As obras de adequação do prédio do Legislativo vão se concentrar no segundo e terceiro pisos
IPATINGA – O prédio da Câmara de Ipatinga está passando por reformas e adaptações para receber os 19 vereadores a partir de 1° de janeiro. As obras de ampliação do espaço começaram no início do mês.
De acordo com Mônica Jacob, gerente contabilidade da Casa, foiram separados R$ 250 mil para serem gastos na intervenção e aquisição de mobiliários e utilitários de informática.
“Para a contratação da empreiteira, separamos R$ 100 mil. Mas conseguimos, através do pregão, reduzir o valor do serviço para R$ 79 mil, o que gerou uma economia de R$ 21 mil. Já com os equipamentos de suprimentos de informática para os novos seis gabinetes foram gastos R$ 150 mil”, revelou a contadora.
Ela contou ainda que o investimento na edificação e melhorias foram custeados com a economia decorrente de cortes promovidos pela gestão da Casa, e ainda pela suspensão de gastos com funcionários terceirizados que seriam contratados para trabalhar na Comissão Processante contra o atual prefeito Robson Gomes (PPS), suspensa pelo Tribunal de Justiça.
MUDANÇAS
As obras de ampliação estão sendo concentradas no segundo e terceiro andares. Seguindo o planejamento, setores administrativos como Departamento Pessoal, Informática, Serviços Gerais entre outros ficam concentrados no segundo piso.
No terceiro piso, serão instalados os gabinetes dos vereadores integrantes da nova Mesa Diretora juntamente com o Departamento Jurídico, a Secretaria Geral e ainda o gabinete de um vereador. Os demais gabinetes vão permanecer no quarto andar, onde já se concentram as salas dos atuais 12 parlamentares.
O desejo do presidente Nardyello Rocha (PSD) é que toda a adequação seja concluída até o mês de dezembro, em tempo hábil para que os parlamentares da nova legislatura possam trabalhar e serem acomodados após a posse.
Gastos com pessoal ainda sem previsão
Ipatinga – A composição das equipes dos gabinetes para a próxima legislatura vai depender de um acerto entre os membros da nova Mesa Diretora, a ser eleita no dia 1° de janeiro. Por isso, ainda é prematuro prever quanto a Casa vai gastar com a nova estrutura parlamentar.
Os gastos com os servidores concursados permanecem dentro do que prevê a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), cerca de 54% do orçamento do Legislativo. O comprometimento pode chegar até 70%.
“Conseguimos, através do pregão, reduzir
o valor do serviço de R$ 100 mil para R$ 79 mil.
Já com os equipamentos de suprimentos de
informática para os novos seis gabinetes foram
gastos R$ 150 mil”.
Mônica Jacob, contadora da CMI
