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Beija-Flor homenageia o mineiro Marquês de Sapucaí

RIO – A Beija-Flor vai atrás de mais um título este ano com o enredo que vai contar influências e momentos da vida do homem que dá nome a passarela do samba: o Marquês de Sapucaí, o mineiro de Congonhas de Sabará, que depois passou a ser chamada de Nova Lima. Vai mostrar também que antes de ele chegar à capital do império foi para Portugal, onde estudou em Coimbra. Depois já com muita saudade do Brasil, voltou.
O enredo é Mineirinho Genial! Nova Lima – Cidade Natal. Marquês de Sapucaí – O Poeta Imortal! Fran Sérgio um dos carnavalescos que compõem a comissão de criação da Beija-Flor, disse que a história do Marquês é até certo ponto desconhecida. “É uma personalidade muito importante para a época dele e que é pouco falada. As pessoas não conhecem; muitos nem sabem que ele é brasileiro. Acham que ele é português e que veio para o Brasil. A gente está muito feliz. O enredo é a cara da escola e trouxe elementos para que a gente fizesse um carnaval muito bonito”, disse.
O carnavalesco que tem 22 anos de Beija-Flor, contou que além da atuação política o homenageado era uma pessoa ligada às artes como músico e poeta, e isso o aproximou ainda mais da escola, que coleciona campeonatos na avenida com o nome dele.
“Isso é uma coisa legal porque o linka ao nosso trabalho, ao carnaval, porque a rua já era Rua Marquês de Sapucaí pela importância dele, e os desfiles foram para esta rua, mas coincidentemente ele foi poeta e músico e ninguém sabia disso. Só se falava no Marquês como político, uma pessoa de confiança do imperador”, completou. “Ele lutou sempre pela justiça social. Era preocupado com a população”, observou Fran Sérgio.

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