Cidades

Audiência na CMT discute qualidade de vida do idoso

Falta de conhecimento do Estatuto do Idoso, políticas públicas e prevenção foram os principais temas debatidos no evento

 

TIMÓTEO – A audiência pública sobre ‘Políticas públicas voltadas para a melhoria da qualidade de vida dos idosos de Timóteo’, realizada na noite desta sexta-feira (1º), levantou pontos importantes que devem ser trabalhados tanto pelo poder público como pelas pessoas da terceira idade. A aplicação do Estatuto do Idoso, que ainda é deficiente em todo país, e a prevenção de doenças, que ainda não está enraizada na população, foram alvos de pontuações pelos convidados do evento.
A vereadora Virgínia Scarpatti (PDT), autora da iniciativa, falou dos motivos que a fizeram solicitar a audiência pública. “É muito importante que o idoso tenha prioridade em tudo porque isso está na lei. Quero que melhore a saúde e a vida do idoso. Essa audiência é para isso, para vermos onde e como aumentar a qualidade de vida da terceira idade”, observou. O presidente da Câmara, Douglas Willkys (PSB), atentou para a tendência do envelhecimento populacional e de novas demandas.

SAÚDE
A área da Saúde foi um dos pontos mais discutidos na audiência. Para José Cupertino de 64 anos, morador do bairro Recanto Verde, há muito o que melhorar. “Quem falar que a vida do idoso está boa, está mentindo. Todas as áreas precisam melhorar, principalmente a saúde”. Dona Maria das Graças, de 61 anos, residente no bairro Vale Verde também desabafou. “Essa audiência foi muito boa. Acho que tem que colocar nossos direitos para funcionar, o Estatuto do Idoso praticamente não funciona. A área da saúde tem que melhorar, tem que dar prioridade para o idoso, e outras coisas mais”.
Na palestra, também foram ressaltados aspectos referentes à saúde do idoso. Dentre as doenças que mais atingem essa faixa da população estão hipertensão arterial, diabetes tipo II, derrame, osteoporose e demências como mal de Alzheimer e mal de Parkinson.

ESTATUTO
O Estatuto do Idoso foi entregue para o público logo na entrada do evento. A desinformação foi ressaltada como um ponto a ser trabalhado pelo próprio idoso. Para o presidente do Movimento dos Aposentados e Pensionistas Idosos (Mapi), Mauro Anderson Felipe o estatuto tem que ser fonte de informação buscada pela terceira idade. “Temos que acordar para a nova etapa de vida que o idoso vai ter. Só que a maioria dos idosos não lê o estatuto. Então como vão cobrar. No dia que o idoso entender que deve conhecer o estatuto, ninguém mais segura ele”.

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