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Alemanha massacra o Brasil e chega à final em goleada histórica

A seleção brasileira viu o sonho de conquistar a Copa do Mundo em casa se transformar no pior vexame da história: massacre da Alemanha por 7 a 1, no Mineirão, na tarde desta terça-feira. Logo após a partida, o técnico Luiz Felipe Scolari falou sobre a derrota e assumiu a culpa. Disse que é o responsável, admitiu que esse foi o ponto mais baixo da equipe em toda a história e explicou os motivos que o fizeram apenas assistir aos cinco gols sofridos no primeiro tempo, sem alterações. O treinador também confessou que tentou enganar a imprensa treinando o time com Willian, quando já havia definido a entrada de Bernard.

“Quem é responsável quando a equipe se apresenta? Quem é colocado como técnico? Quem é responsável pelas escolhas: sou eu. O resultado pode ser dividido porque os jogadores querem, porque dividimos as responsabilidades. Mas as escolhas, a parte tática, sou eu… o responsável sou eu. Vou ser lembrado pela pior derrota, mas era o risco. Quando assume o risco, tem que assimilar e seguir a vida”, disse.

Ao procurar explicar por que não mexeu no time, o técnico disse que nenhum jogador que entrasse iria fazer diferença após a sequência de gols da Alemanha. “Foi um atrás do outro. Foi um branco total. Tentávamos falar para organizar, para ficar um pouco, porque foi pressão que deu tudo certo e deu errado naquele momento. Não tinha o que fazer naquela oportunidade. Mudar quando está em pane não vale a pena, então esperei”.
 
Sobre a tentativa de enganar a imprensa com a escalação, ele disse que tentava confundir os alemães. “Vocês estavam lá e vocês cobrem treinos, passam informações para o jornal de vocês e o adversário vê. A gente também quer confundir. Quando fomos na coletiva, falamos que tínhamos recebido informações, assistido vídeos e visto jogadas que podíamos fazer em cima de A ou B com jogador de velocidade, e esse jogador era o Bernard. Por isso colocamos ele no final para ter as jogadas e foi isso que fizemos ontem em relação ao jogo de hoje. Ele já sabia que ia jogar ontem quando disse que o time estava definido”.

Sobre sua eventual demissão, Felipão disse que tem trabalho ainda: “Isso não é assunto para conversar agora. Eu tenho que trabalhar para sábado (disputa do terceiro lugar) para fazer um bom resultado. Naturalmente, se eu for pensar na minha vida como jogador, técnico e professor de educação física, acho que foi o pior dia da minha vida, mas a vida continuar”.

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