(DA REDAÇÃO) – O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) do Brasil, Estados e Municípios, que leva em conta o resultado da Prova Brasil aplicada no final do ano de 2017 (junto aos alunos do 5º e 9º anos do ensino fundamental para medir conhecimento em Língua Portuguesa e Matemática) e os dados relativos aos fluxos de aprovação informados no Censo Escolar deste mesmo ano, foi divulgado pelo MEC.
Os resultados divulgados alcançam as redes públicas e privadas de ensino e demonstram o IDEB destas redes nos anos iniciais (1º ao 5º ano) e finais (6º ao 9º ano) do ensino fundamental.
Nos Anos Iniciais, entre as principais cidades da nossa região, todas alcançaram a meta estabelecida pelo MEC, entretanto, o menor resultado do IDEB (6,0) foi o da rede municipal de ensino de Coronel Fabriciano, a única que teve queda no IDEB em relação ao apurado em 2015. Conforme o Ministério da Educação e Cultura (MEC) a meta estabelecida para Ipatinga nos anos iniciais de 2017 era de 5,6; de Coronel Fabriciano, 5,8; de Timóteo, 6,2; e de Santana do Paraíso de 5,1.
Veja o resultado do desempenho na tabela abaixo:
Município IDEB 2015 IDEB 2017
Ipatinga 6,2 6,5
*Coronel Fabriciano 6,2 6,0
Santana do Paraíso 5,8 6,2
Timóteo 6,0 6,2
[*] Apresentou queda no IDEB de 2017 em relação ao apurado em 2015
Nos Anos Finais, a meta estabelecida pelo MEC para Ipatinga em 2017 era 5,1, de Coronel Fabriciano era de 4,5 e de Timóteo 5,5. Em Timóteo, a meta além de sofrido queda, não cumpriu a meta estabelecida. Entre as principais cidades da nossa região, o menor resultado do IDEB (4,7) foi também da rede municipal de ensino de Coronel Fabriciano. Em Fabriciano e Timóteo houve queda no IDEB em relação ao apurado em 2015. Veja a tabela abaixo:
Município IDEB 2015 IDEB 2017
Ipatinga 5,1 5,4
*Coronel Fabriciano 4,8 4,7
*Timóteo 5,2 5,0
[*] Apresentou queda no IDEB de 2017 em relação ao apurado em 2015
OBS.: O Município de Santana do Paraíso não atua nos Anos Finais do Ensino Fundamental.
O IDEB
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, Ideb, é uma iniciativa do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) para mensurar o desempenho do sistema educacional brasileiro a partir da combinação entre a proficiência obtida pelos estudantes em avaliações externas de larga escala (Saeb) e a taxa de aprovação, indicador que tem influência na eficiência do fluxo escolar, ou seja, na progressão dos estudantes entre etapas/anos na educação básica.
Essas duas dimensões, que refletem problemas estruturais da educação básica brasileira, precisam ser aprimoradas para que o país alcance níveis educacionais compatíveis com seu potencial de desenvolvimento e para garantia do direito educacional expresso em nossa constituição federal. Pela própria construção matemática do indicador (taxa de troca entre as duas dimensões), para elevar o Ideb, as redes de ensino e as escolas precisam melhorar as duas dimensões do indicador, simultaneamente, uma vez que a natureza do Ideb dificulta a sua elevação considerando apenas a melhoria de uma dimensão em detrimento da outra.
O cálculo do Ideb obedece a uma fórmula bastante simples: as notas das provas de língua portuguesa e matemática são padronizadas em uma escala de 0,0 (zero) a 10,0 (dez). Depois, a média dessas duas notas é multiplicada pela média (harmônica) das taxas de aprovação das séries da etapa (anos iniciais, anos finais e ensino médio), que, em percentual, varia de 0 (zero) a 100 (cem).