Policia

Vingança pode estar por trás de assassinato em Fabriciano

Reprodução

FABRICIANO
– Vingança pode ter sido a motivação de um homicídio na manhã desta quinta-feira (19) na rua Vale do Amazonas, no bairro Morada do Vale. Célio Arsilono de Souza, o “Gordim”, de 35 anos, foi baleado quando tirava o carro da garagem.

A esposa da vítima contou para a polícia que por volta de 8h, escutou seis estampidos e um outro barulho mais forte. Ao verificar o que havia acontecido encontrou Célio sangrando e pedindo socorro. Com a vítima ferida, o veículo perdeu o controle e bateu contra um padrão de energia.

O homem foi socorrido pela mulher e vizinhos ao Hospital São Camilo. Durante o trajeto, a vítima disse que não sabia quem era o autor dos disparos. Célio foi atingido com três tiros e morreu algum tempo depois de dar entrada no hospital. No local do crime a perícia da Polícia Civil recolheu uma cápsula e removeu o veículo ao pátio credenciado. O sepultamento está marcado para esta sexta-feira (18), às 8h.

VINGANÇA
Em julho do ano passado Célio Arsilono foi julgado por ter tentado matar Jailson dos Santos, 33 anos, conhecido pelo apelido de “Babalu”. O réu confesso foi condenado a cinco anos no regime semiaberto.
O crime aconteceu no Distrito Industrial em Ipatinga, na rua Vito Gaggioto. De acordo com a denúncia do Ministério Público, Jailson e a mulher dele estavam em uma moto, quando Célio colidiu contra a motocicleta. A vítima e a mulher caíram no chão.

Ainda de acordo com a acusação do MP, Célio estava armado e efetuou vários tiros em direção a “Babalu”, que foi baleado no braço esquerdo e nádegas, mas sobreviveu. A mulher não foi atingida. A motivação do crime estaria ligada ao tráfico de drogas. À época apurou-se que Jailson possuía uma dívida de R$ 10 mil com Célio. Durante as investigações sobre o atentado, o acusado foi preso em Antônio Dias, onde possui um sítio.

Ele confessou o crime e alegou que atirou em legítima defesa, porque ele e a família sofriam constantes ameaças de morte por Jailson. Consta na sentença de pronúncia que Célio estava sendo monitorado pela Polícia Militar pelo crime de tráfico de drogas.

Pelo crime de tentativa de homicídio, o acusado ficou preso por 11 meses, e no dia 6 de outubro do ano passado passou a cumprir a pena no regime aberto, e por isso estava solto.

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