(DA REDAÇÃO) – No Vale do Aço, as manifestações do Vem pra Rua começaram na manhã de domingo e se estenderam até a tarde. Em Ipatinga, o movimento se concentrou na praça três Poderes, em frente à Prefeitura e depois saiu em passeata até o Parque Ipanema. Cerca de 3 mil pessoas participaram do protesto.
Em Timóteo, conforme cálculos da PM cerca de 1.500 pessoas fizeram uma passeata que saiu da Praça 1º de Maio e percorreu várias ruas da cidade, passando pela Feira Livre do Timirim, até o hospital Vital Brazil. Além de protestos contra a corrupção e o governo Dilma, a caminhada até o Hospital Vital Brazil foi uma crítica ao governo municipal, por causa da crise no setor de saúde da cidade, que envolve a unidade de saúde. Em Coronel Fabriciano, o movimento reuniu aproximadamente 50 pessoas.
A concentração de Fabriciano foi em um ponto da avenida Magalhães Pinto, no Centro da cidade. Apitos e cartazes foram os instrumentos de protesto dos 80 manifestantes que estiveram no local, segundo a PM, e 100 pessoas, segundo os organizadores.
A coordenadora do evento, Gil Costa, diz que o movimento é um espelho dos demais protestos que estão ocorrendo no país. "Representamos em Fabriciano a parcela da população que está insatisfeita com o governo. Queremos o fim desta conrupção", finalizou.
TESES
Em meio ao Vem Pra Rua, se juntaram manifestantes Legalistas, que advogam abertamente um golpe militar para tirar o PT do poder, e os Revoltados On Line, que dizem ter abandonado a tese do golpe militar em favor do impeachment.
Outro grupo que se juntou ao movimento deste domingo foi o Movimento Brasil Livre, comandado por jovens que se dizem liberais, mas adotam essa nomenclatura apenas em questões econômicas: são a favor do Estado mínimo. No campo social, o MBL é conservador: despreza temas como a legalização das drogas e a criminalização da homofobia e têm integrantes contra o casamento gay e a descriminalização do aborto.
