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Vacina: o direito à liberdade não é absoluto

Foto: Em post recente, o presidente disse que a obrigatoriedade da vacina é só para os cachorros

Senhor editor,

Há 116 anos, opositores do presidente Rodrigues Alves usaram a obrigatoriedade da vacina contra a varíola para uma tentativa de golpe militar e assim conseguiram uma revolta popular com saldo de 30 mortos, presos e destruição. Hoje vemos o presidente Bolsonaro dizer que é contrário a vacinação obrigatória contra a covid-19, que já é o

maior desafio para a humanidade dos século XXI, por motivos incompreensíveis. É público e notório que o Brasil elegeu um presidente com a mentalidade medieval, mas é inadmissível que o Senado, a Câmara e demais representantes da sociedade ignorem medidas genocidas e contrárias ao desenvolvimento econômico e social do Brasil. Basicamente o direito à liberdade não é absoluto a ponto de estar acima do direito à saúde das outras pessoas e muito menos o governo tem o direito de destruir campanhas centenárias e caríssimas feitas por médicos, enfermeiros e agentes de saúde que através da vacinação evitaram doenças e despesas futuras a previdência e a sociedade. Extremamente desagradável conviver em uma sociedade ignóbil que precisamos defender o óbvio.

Atenciosamente,

Daniel Marques – historiador

Virginópolis – MG

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