Cidades

Usiminas enfrenta sua pior crise no ano em que completa 53 anos

IPATINGA – A Usiminas celebra suas bodas de ouro vivendo uma das mais profundas crises em sua história de 53 anos como maior produtora de aços planos da América Latina. Embora seja detentora de números gigantescos como a capacidade nominal de produção de 9,5 milhões de toneladas de aço por ano, produção de 12 milhões de toneladas anuais de minérios de ferro e siderúrgica com maior número de patentes na América Latina, enfrentar o poderio chinês não está sendo fácil.

Atualmente em período de silêncio (“quiet period”), que começou no dia 14 e dura até amanhã (29), para assegurar equidade e transparência na divulgação dos resultados, e não criar turbulências e especulações no mercado, a Usiminas não liberou ainda os resultados do 3º trimestre de 2015. Os números estarão disponíveis no site da empresa, www.usiminas.com/ri

EXCESSO

Contudo, os números dos trimestres anteriores e os sinais já emitidos até agora, que se refletem na arrecadação de ICMS, por exemplo, demonstram que o cenário do mercado não teve alterações substanciais.
Nada de se estranhar num mundo em que os chineses colocam no mercado 882,7 milhões de toneladas de aço, enquanto o Brasil produz 33,9 milhões de toneladas. Num mercado mundial de aço bruto que tem capacidade para 2,448 milhões de toneladas e produz 1.665 milhões de toneladas, resultando num excedente de capacidade de 583 milhões de t.

A EMPRESA

A Usiminas está composta pelos seguintes acionistas Grupo Nippon (29,45%), Ternium/Tenaris (27,66%) Previdência Usiminas (36,14%) e Free Float (6,75%).
A siderúrgica mantém operações em Ipatinga e Congonhas, em Minas Gerais; e Cubatão, em São Paulo, atuando nos setores de estruturas metálicas, naval e offshore, óleo e gás, montagens e equipamentos industriais, fundição e vagões ferroviários. Suas atividades renderam uma receita líquida de R$ 794 milhões no ano passado.

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