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TJ pede prazo e não concede habeas corpus a cabo Victor

 O cabo Victor Emmanuel continua preso: seu advogado é um dos melhores criminalistas de Minas (Crédito: Fotos: Comitê Rodrigo Neto)

BELO HORIZONTE – O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) vistou no fim da tarde de ontem (14) o pedido de habeas corpus feito pela defesa do cabo Victor Emmanuel Miranda de Andrade, preso desde abril por suspeita de envolvimento em homicídios praticados entre os anos de 2005 e 2008 em Ipatinga.

O pedido seria analisado pelos desembargadores Jayme Silvestre Corrêa Camargo, Edison Feital Leite e Eduardo Brum, da 4ª Câmara Criminal do TJMG, mas o colegiado concordou em pedir um prazo maior para avaliar o processo.
Victor está preso preventivamente em um quartel da capital mineira pelo assassinato de Cleidson Mendes Nascimento, ocorrido em 2011, no bairro Canaãzinho. A vítima era testemunha de acusação do processo que apurava a execução do comerciante Ricardo Souza Garito em 2007, cujo principal suspeito era também o militar.

A defesa de Victor no caso de Cleidson vem sendo feita pelo advogado Obregon Gonçalves, considerado um dos melhores criminalistas de Minas Gerais. Ontem, durante a sessão no TJ, o advogado chegou a realizar uma sustentação oral em defesa de Victor antes de o pedido ser vistado.
As investigações da Polícia Civil de Belo Horizonte realizadas em Ipatinga nos últimos meses também indiciaram o cabo pela morte de Eduardo Luiz da Costa, assassinado a tiros no bairro Jardim Panorama em 2007. Por este crime, o Ministério Público encaminhou ao Judiciário um novo pedido de prisão preventiva para o PM, mas ainda não houve resposta.

O colegiado do TJMG se reúne semanalmente e pode analisar o habeas corpus na próxima quarta-feira (21), mas não existe um prazo oficial para a verificação da matéria.

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