Cidades

Sinpava comemora Dia do Panificador

Aloísio Pinto dos Santos, presidente do Sinpava: tradicional baile será realizado no dia 11     (Crédito: Carlos Souto)

 

IPATINGA – Dia 8 de julho é dia de Santa Isabel, padroeira dos panificadores. Neste dia também é comemorado também o Dia do Panificador. No Vale do Aço a data será comemorada com uma missa em ação de graças, a ser celebrada pelo padre Elder, na Igreja Nossa Senhora da Esperança, no Horto, em Ipatinga, com distribuição de pães. A realização é do Sinpava, Sindicato dos Panificadores do Vale do Aço e conta com o apoio da comunidade, dos empresários e colaboradores da panificação na região.
Como parte das comemorações, acontece no dia 11 de agosto no clube Morro do Pilar o Baile do Panificador com animação da banda Ema. Informações, 3823-2334 ou www.sinpava.com.br
Para o presidente do Sinpava, Aloísio Pinto dos Santos, a data merece ser comemorada. “É muito gratificante o trabalho e trata-se de uma festa muito aguardada pelo setor e por isso é sempre um sucesso. É um momento do ano em que conseguimos reunir todos para uma grande confraternização”, salienta.

HISTÓRIA
A panificação é uma atividade muito antiga. Os primeiros pães foram assados sobre pedras quentes ou debaixo de cinzas. A utilização de fornos de barro para cozimento começou com os egípcios, sendo atribuída a eles também a descoberta do acréscimo de líquido fermentado à massa do pão para torná-la leve e macia.
Na mesma época, os judeus também fabricavam pães, porém sem fermento, pois acreditavam que a fermentação era uma forma de putrefação e impureza. A Jeová só ofereciam pão ázimo, sem fermento, o único que consomem até hoje na Páscoa.
Na Europa o pão chegou através dos gregos. O pão romano era feito em casa, pelas mulheres, e depois passou a ser fabricado em padarias públicas. Foi aí que surgiram os primeiros padeiros. Com a queda do Império Romano, as padarias européias desapareceram, retornando o fabrico doméstico do pão na maior parte da Europa.
No século XVII, a França tornou-se o centro de fabricação de pães de luxo, com a introdução dos modernos processos de panificação. Depois, a primazia no fabrico de pão passou a Viena, Áustria.
A invenção de novos processos de moagem da farinha contribuiu muito para a indústria de panificação. Durante o processo de evolução da fabricação de pães foram utilizados para triturar grãos de trigo, os moinhos de pedra manuais, os movidos por animais, os movidos pela água e, finalmente, pelos moinhos de vento. Apenas em 1784 apareceram os moinhos movidos a vapor. Em 1881, com a invenção dos cilindros, a trituração dos grãos de trigo e, conseqüentemente, a produção de pães foi aprimorada consideravelmente.
De acordo com o sociólogo e antropólogo Gilberto Freyre, o Brasil conheceu o pão no século XIX. Antes do pão, o que se conhecia, em tempos coloniais, era o biju de tapioca. No início, a fabricação de pão, no país, obedecia a uma espécie de ritual próprio, com cerimônias e cruzes nas massas. Foi com a chegada dos imigrantes italianos que a atividade da panificação começou se expandir.

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