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Sind-UTE adere a movimento nacional e protesta em Fabriciano

 Manifestantes fazem protesto em frente à Superintendência Regional de Ensino (Crédito: Patrícia Belo)

FABRICIANO – Sindicatos filiados a Central Única dos Trabalhadores (CUT) do Vale do Aço reuniram-se em frente ao prédio da Superintendência Regional de Ensino, em Coronel Fabriciano, nesta sexta-feira (30), para manifestar no dia nacional de mobilização e paralisação convocado por centrais sindicais de todo o Brasil. A sede do órgão estadual chegou a ser invadida pelos manifestantes.

O objetivo do manifesto era cobrar respostas por parte do governador Antônio Anastasia (PSDB) em relação a uma extensa pauta de reivindicações já apresentada anteriormente.
“Não estamos invadindo o prédio para arrumar problemas e sim para trazer soluções. Esta é uma forma simbólica de mostrar a indignação de uma classe, que hoje vive desvalorizada e sem respostas”, afirmou a coordenadora geral da subsede do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (SIND-UTE) de Ipatinga, Cida Lima.
Na pauta de reivindicações da categoria está a redução da carga horária de trabalho, o investimento de 10% do PIB em educação e o fator previdenciário

Representados pelo Sind-UTE, professores participaram da mobilização e aderiram à greve de um dia proposta pelas centrais. A categoria também aproveitou a oportunidade para colocar em questão a luta dos professores do Estado.
Cida Lima explicou que na região foi adotada a paralisação parcial dos professores. A coordenadora lembrou que os eixos da mobilização em Ipatinga são a revisão do plano de cargos, carreiras e salários da educação, a concretização da hora atividade e a discussão do piso da categoria.

“O Governo tem dificultado o processo de negociação quando demora a dar respostas das quais necessitamos para prosseguirmos nas negociações. Nós entendemos que, se estivéssemos construindo juntos, através do diálogo franco e transparente, desde o início, muitos problemas poderiam ser evitados. Nas escolas, está cada vez mais difícil trabalhar, devido à falta de pessoal, falta de material e falta de estrutura adequada para o funcionamento das escolas”, comentou a sindicalista.

Cida disse ainda que a partir desta sexta-feira, estará acontecendo por tempo indeterminado um acampamento em Belo Horizonte, em que os trabalhadores em educação permanecerão em frente à residência oficial do governador Anastasia, até que ele restabeleça novamente o diálogo com a classe.

APOIO
Durante o ato, além dos sindicalistas estiveram presentes diversas autoridades das cidades do Vale do Aço. O vereador fabricianense Marcos da Luz (PT) diz que, enquanto parlamentar, apoia a manifestação da CUT, não só pela causa como também pela história de luta que a entidade tem com o país.

“Viemos lutar, participar e também parabenizar a CUT pelos 30 anos de fundação completados no dia 28 de agosto. Não podemos parar de reivindicar tanto que estamos organizando para o dia 13 de setembro outra mobilização, só que desta vez especifica contra a privatização das Unidades de Atendimento Integrado (UAI)”, relatou.
Representando a Câmara de Timóteo, o vereador Vespa (PT) também esteve presente no ato e afirmou que é de extrema importância discutir as pautas colocadas em questão pela CUT.

“Não só nacionalmente, mas em nível de Vale do Aço existem muitos assuntos para serem debatidos. É preciso discutir essas questões de região metropolitana de forma integrada para o desenvolvimento de todas as cidades envolvidas. E sempre colocar em pauta os assuntos referentes ao trabalhador, sempre buscando avanços nestes quesitos”, concluiu o parlamentar.

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