Policia

Sargento da PM é presa acusada de acobertar tentativa de homicídio

Marido de Rita de Cássia, Eduardo de Paula Leite ainda está foragido

IPATINGA – A Polícia Militar de Itabira cumpriu um mandado de prisão contra a sargento Rita de Cássia Alves Pereira Silva, de 45 anos, acusada de envolvimento em uma tentativa de homicídio no mês passado no bairro Industrial, em Santana do Paraíso. A policial foi conduzida para um batalhão da PM em Belo Horizonte onde está acautelada em cela própria. A prisão de Rita – que foi transferida do 14º Batalhão da PM de Ipatinga – foi confirmada à reportagem pelo comando do Batalhão da PM de Itabira, onde agora ela está lotada.

O cumprimento da ordem judicial foi feito na última quarta (21) depois que o Poder Judiciário de Ipatinga expediu o mandado em resposta a um pedido da Polícia Civil de Santana do Paraíso, que abriu um inquérito para investigar o caso. O marido da sargento, Eduardo de Paula Leite, 34 anos, apontado como o atirador, ainda permanece foragido. Contra ele também há um mandado de prisão em aberto.

O CASO
O crime pelo qual o casal responde aconteceu no dia 20 do mês passado. Um primo de Eduardo contou em depoimento que havia sido ameaçado por ele, na companhia da policial. Eles estavam à procura de Alef Vilas Boas, o “Batata”, de 22 anos.
Consta no boletim de ocorrência da Polícia Militar que enquanto era registrada queixa de ameaças, a polícia recebeu informações de que Alef Vilas Boas havia sofrido uma tentativa de homicídio no bairro Industrial. O rapaz foi baleado na cabeça, perto de uma escola. A vítima contou que foi surpreendida por um casal, tendo o homem efetuado os disparos.

INVESTIGAÇÕES
Conforme a Polícia Civil apurou até o momento, a motivação do atentado seria uma briga ocorrida no mesmo dia do crime em um bar entre Eduardo e Alef. De acordo com o delegado que preside o inquérito, Bruno Morato, Eduardo saiu do estabelecimento, foi até o batalhão buscar a sargento e os dois saíram de moto à procura de “Batata”.
“O casal foi até a casa do primo de Eduardo a fim de procurar saber onde morava o “Batata”, como ele não disse, acabou fazendo ameaças ao próprio parente”, disse. Ainda segundo a PC, provavelmente a arma usada no crime é um revólver calibre 38 particular registrado no nome de Rita de Cássia que ainda não foi entregue à polícia.

TRANSFERÊNCIA
Na noite do crime, militares do serviço de inteligência da PM não conseguiram localizar a policial para prestar esclarecimento dos fatos. No entanto, segundo o comando do 14º Batalhão, a sargento se apresentou no mesmo dia em serviço no quartel. Algum tempo depois ela acabou sendo transferida para o Batalhão de Itabira.

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