Cidades

‘Quebrando o silêncio’ chega a Fabriciano neste sábado

João Fabrício explicou que evento tem a intenção de alertar as famílias para a violência doméstica    (Crédito: Nadieli Sathler)

 

FABRICIANO – A manhã de sábado (25) promete ser movimentada para quem se dispuser a participar do ‘Quebrando o silêncio’, que vai ser realizado na Praça JK, ao lado do Banco do Brasil, na região Central. O evento, organizado pela Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA), vai disponibilizar para a população atendimento jurídico, médico e psicológico, de 9h às 12h.
De acordo com João Fabrício da Silva Filho, coordenador regional de Coronel Fabriciano e de Timóteo da ADRA, o ‘Quebrando o silencio’ é uma ação com ênfase na inclusão social e conscientização das famílias para superação de traumas.
“Vamos atender às famílias e falar sobre problemas como violência no lar, abuso sexual, alguns preconceitos que ameaçam os lares. A violência é um problema que preocupa principalmente em relação a mulheres, crianças e idosos”, explicou.
Segundo pesquisas realizadas por ONGs internacionais ligadas aos direitos das mulheres, uma em cada três mulheres no mundo sofre violência doméstica. A proporção de mulheres vítimas de violência doméstica no Brasil é de 37%. “O evento vai ser um momento para as pessoas refletirem sobre o problema. As famílias sabem aquilo que pode influenciar no comportamento dos filhos, como a mídia visual e auditiva. O bullying nas escolas é uma triste realidade. As crianças trazem de casa essa violência, que reflete na comunidade, escola e até mesmo na igreja. Queremos diminuir, já que não tem como zerar, mas as consequências podem ser menores”, falou.

CRIANÇA

Em relação a crianças e adolescentes, o país tem números ainda mais alarmantes. Segundo o Ministério da Saúde, a violência sexual em crianças de zero a nove anos é o segundo maior tipo de violência nessa faixa etária. Em 2011, foram registradas 14.625 notificações de violência doméstica, sexual, física e outras agressões.
“Por isso, o projeto visa combater a violência doméstica, tanto em crianças como em adultos. Em outros anos, fizemos o mesmo evento com passeatas. Mas decidimos mudar e para esse ano vamos contar com a participação da turma do Nosso Amiguinho”, contou.

TRABALHO ASSISTENCIAL
Além do evento organizado pela Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA), entidade ligada à Igreja Adventista do Sétimo Dia, João Fabrício contou que mantém um trabalho de distribuição de alimentos, cestas básicas e roupas. A sede da igreja fica na rua Leblon, 96, bairro Giovanini.
“Esses trabalhos sociais são desenvolvidos há mais de uma década pela entidade no município. Temos assistido 30 pessoas mensalmente com roupas, objetos e móveis, contando com a ajuda de parceiros da iniciativa privada”, conclui.

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