Cidades

Prestadores de serviço a Isolux fazem protesto

DA REDAÇÃO – Prestadores de serviços terceirizados ao Consórcio Isolux, que trabalha nas obras de duplicação da BR-381, pretendem realizar na manhã desta quarta-feira amanhã uma manifestação para reivindicar parte dos pagamentos atrasados relativo aos serviços prestados em 2014 e durante dois meses deste ano. Segundo informações das empresas terceirizadas, o consórcio deve cerca de R$ 18 milhões aos prestadores de serviços em áreas como transportes, aluguel de máquinas, fornecimento de uniformes, etc.

Diante da paralisação dos terceirizados em 2014, em função dos constantes atrasos e do não pagamento aos fornecedores, o Consórcio Isolux propôs que os débitos relativos àquele ano fossem parcelados em 4 vezes para que as obras fossem retomadas. Duas parcelas deste acordo foram pagas e os serviços foram retomados durante 60 dias.

Entretanto, o Consórcio Isolox deixou de pagar as outras 2 parcelas restantes do ano passado e os 60 dias deste ano, o que levou os prestadores de serviços a se organizarem para reivindicar o pagamento, afirmam os empreiteiros. Eles informaram ainda que o consórcio está fechando o escritório no Parque Caravelas, em Ipatinga e se transferindo para Nova Era. “Os chefões sumiram e ninguém consegue nenhuma informação a respeito da situação. A única coisa que sabemos é que o governo pagou o consórcio e eles sumiram com o dinheiro sem pagar os terceirizados”, diz um dos prestadores de serviço.

INSPEÇÃO

Na semana passada o Departamento Nacional de Infraestrutura em Transportes (Dnit) realizou uma inspeção judicial nas obras de duplicação da BR-381. A inspeção aconteceu nos lotes 1 e 2 de obras, no escritório do Consórcio Isolux-Corsán-Engevix, em Ipatinga, e na usina de asfalto da empreiteira, em Governador Valadares.

A operação foi uma iniciativa da Justiça Federal e do DNIT, junto com o Ministério Público Federal, contando com o apoio das Polícias Federal, Rodoviária Federal e Militar Rodoviária.

O objetivo da inspeção foi o de constatar a inatividade da empreiteira e solicitar um posicionamento oficial do consórcio sobre a paralisação das obras. “A Isolux, que já foi notificada pelo DNIT em mais de uma ocasião, havia proposto repactuações de cronograma que não foram cumpridas. Desta vez, foi estabelecido o prazo de 15 dias para o consórcio apresentar um novo cronograma das intervenções”, diz nota enviada à redação do jornal.

Segundo o comunicado, “a alegação de atraso nos pagamentos dos serviços já realizados, por parte da empreiteira, é inaceitável, uma vez que os pagamentos estão em dia. O DNIT considera irreal o motivo alegado pela Isolux para justificar a inércia nos trabalhos”.

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