Cidades

Prefeitura contesta que retorno às escolas possa aumentar contágio

IPATINGA – A Prefeitura de Ipatinga contesta em nota que a decisão de retornar com os (as) trabalhadores (as) da educação para as escolas possa aumentar os riscos de contágio pelo novo coronavírus, conforme matéria publicada pelo “Diário Popular”. Além de contestar o número de trabalhadores que retorna aos educandários, a Secretaria de Educação afirma que “todo o protocolo de distanciamento recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) está sendo respeitado e não há negligência com os funcionários, e tampouco autoritarismo ou ameaça”.

A íntegra da resposta da PMI é a seguinte:

Em resposta a matéria publicada pelo Jornal Diário Popular no dia 6 de julho, em que o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE) acusa a Administração municipal de colocar profissionais da área em risco de contágio pelo Coronavírus, a Prefeitura de Ipatinga, por meio da Secretaria de Educação, esclarece:

Em primeiro lugar, diferente do que foi divulgado, não são 2 mil trabalhadores que tiveram que retornar às escolas para cumprir o cronograma de entrega e recebimento dos blocos de atividades, assim como proceder a entrega dos kits de merenda escolar.

Os cadernos de atividades impressos são entregues aos pais de alunos desde o dia 15 de junho e, visando cumprir o prazo estabelecido, foram convocados cerca de 540 profissionais para atender as 47 escolas da rede municipal – uma média de 11 trabalhadores por escola. Os profissionais das equipes diretivas ainda trabalham em regime de revezamento, em dois turnos (matutino e vespertino), sendo que aqueles dos grupos de risco atuam em home office.

A Secretária de Educação, Eva Sônia, explica que os trabalhadores só vão à escola para recolher os blocos de atividades que devem ser corrigidos e entregar os novos aos alunos. “O profissional tem a opção de levar para casa ou usar uma sala na própria escola para fazer a correção das atividades, utilizando todos os equipamentos de proteção e higienização recomendados. Então, não há que se falar que a prefeitura estaria agindo com insensatez e colocando a vida dos trabalhadores da educação em risco. Nós não podemos perder de vista o direito do nosso aluno à educação, e a função da Administração é fazer cumprir essa prerrogativa, também para que o ano letivo não fique comprometido”, disse Eva.

Saúde

A Secretaria de Educação reitera que todo o protocolo de distanciamento recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) está sendo respeitado e não há negligência com os funcionários, e tampouco autoritarismo ou ameaça. “Temos muita preocupação com a saúde de todos, e por isso nós consultamos a nossa médica infectologista, sendo que ela nos atestou que, após o recebimento, o material deveria ficar guardado por quatro dias na escola. Para termos mais garantia de que o material não seria um risco de contaminação para os profissionais, nós estendemos este prazo para cinco dias”, esclarece Eva.

Ainda conforme a Secretaria de Educação, nenhuma medida foi adotada sem antes consultar as autoridades em saúde. “Nossas equipes diretivas estão tomando todo cuidado, mantendo distanciamento, com demarcação, utilização de máscaras, luvas, álcool em gel. Podemos afirmar que o trabalho está sendo feito com muita consciência e organização. Nossas equipes diretivas estão de parabéns, assim como os nossos assistentes. Todos sabem que precisamos garantir que nossos alunos tenham direito à educação”, finalizou Eva.

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