Policia

Polícia investiga crime no Bela Vista

Fatos relevantes da cena do crime apontam para outras motivações; vítima (detalhe) foi baleada na cabeça, costas e peito     (Crédito: Nadieli Sathler)


IPATINGA
– O assassinato do gerente de restaurante Wallace Junio das Graças, 34 anos, morto em um suposto latrocínio (roubo seguido de morte) na noite de terça-feira (18) ainda está cercada de mistérios. O caso já está sendo investigado pela delegada de Homicídios Irene Angélica Franco.

Na noite do crime, a vítima estava com a esposa N.N.S.G., 32 anos, que conduzia um Fiesta Prata, placa GXQ-7326, quando, ao passarem pela avenida 26 de Outubro, no bairro Bela Vista, foram fechados por um indivíduo em uma motocicleta preta. A mulher disse à polícia que o bandido bateu com a arma no vidro do carro e ordenou que ela e o marido saíssem do veículo, pedindo que entregassem todo o dinheiro e celulares.

Ainda conforme relato contado para a PM, N. entregou a bolsa com a quantia de R$ 2 em dinheiro e um celular, quando Wallace – que já se encontrava fora do veículo – reagiu, negou-se a entregar os pertences e teria empurrado o criminoso pelo peito.

Com a reação de Wallace, a mulher disse que saiu correndo pedindo socorro, momento em que ouviu vários tiros. Após os disparos, o assassino fugiu e ainda não foi encontrado pela polícia. O perito constatou seis perfurações em Wallace, sendo quatro nas costas, uma acima do ouvido e um na altura do peito.

APENAS R$ 2
Nenhum outro pertence foi levado das vítimas do suposto latrocínio, além dos R$ 2 e um celular. No bolso da bermuda de Wallace, foi encontrada a quantia de R$ 478 em dinheiro. A vítima morava no bairro Bom Jardim e, segundo a esposa dele, eles teriam ido ao bairro Bela Vista para fazer um pagamento a uma vendedora de roupas na rua Marília, no mesmo bairro.

Segundo consta no sistema da Polícia Militar, a mulher de Wallace havia feito dois boletins de ocorrência contra ele, uma em julho de 2006 e outra recente, em 22 de setembro deste ano. No local do crime algumas situações foram levadas em conta pela Polícia Militar, que considera a hipótese de o crime estar relacionado a outro motivo que não seja um roubo. A principal delas é o fato de ser considerado raro um assaltante agir sozinho, sem nenhum comparsa e a de que os tiros foram dados à queima roupa, em locais vitais no corpo da vítima, como costas, cabeça e peito.

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