Policia

Polícia Civil desarticula organização criminosa que atuava em Fabriciano

FABRICIANO – Após três meses de apurações, a Polícia Civil em Coronel Fabriciano concluiu as investigações que desarticularam uma organização criminosa que atuava na cidade, principalmente no bairro Mangueiras. No total, foram indiciadas nove pessoas pela prática dos delitos de associação e tráfico de drogas, organização criminosa e pela tentativa de um duplo homicídio.

SUCESSÃO

O inquérito aponta que a organização criminosa é liderada por Roberto Geraldo dos Santos (conhecido como “Da Lua”), que atualmente cumpre a pena de 22 anos de prisão no Sistema Prisional. Roberto, mesmo estando preso, estaria continuando a determinar homicídios na cidade e gerenciando o narcotráfico na região. Ele se valia da sua irmã, Luciana dos Santos Silva (conhecida como “Puca”), para controlar a atividade criminosa.

SOBREVIVENTE
No mês passado dois adolescentes foram vítimas de uma tentativa de homicídio por terem subtraído uma quantidade de entorpecentes que estava com o grupo criminoso. Para realizar o crime, Roberto e Luciana contaram com a participação de outros sete indivíduos. Um deles, Helbeth Matheus Monteiro, é líder de uma facção criminosa que atua no bairro Santa Cruz.
Helbert, que também se encontra recolhido na mesma penitenciária onde Roberto está, determinou a um de seus comparsas para auxiliar na execução das duas vítimas que subtraíram a droga pertencente a Roberto. Durante a execução, uma das vítimas sofreu nove disparos de arma de fogo, mas sobreviveu.

REAGRUPAMENTO
As investigações apuraram que este grupo criminoso se organizou novamente após ter sido desarticulado pela Polícia no ano de 2016. Naquele período, os integrantes da organização criminosa liderada por Roberto foram presos pelo cometimento dos homicídios de Vitor Verdeiro de Lima, Marcone Genuíno e Walber de Souza Salles, ocorridos em março de 2016.
Dos nove investigados, seis já foram presos preventivamente e outros três ainda permanecem foragidos. Durante as investigações, os investigado negaram a prática dos crimes.
O inquérito foi remetido à Justiça para prosseguimento, enquanto a PCMG segue à procura dos demais envolvidos.

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