Cidades

PMI e Conselho debatem prioridades na cultura

IPATINGA – Incentivar a política cultural inclusiva e que contemple as diversas áreas da cultura é uma prioridade da atual Administração Municipal. Para cumprir este compromisso, a Prefeitura de Ipatinga recebeu, na tarde desta segunda-feira (18), a diretoria do Conselho Municipal de Cultura, que apresentou ao poder público as principais demandas da classe artística local.

Durante o encontro, um balanço da atual situação da cultura no município foi um dos temas debatidos. Segundo a presidente do Conselho de Cultura, Leila Cunha, o setor foi ignorado pelo governo anterior. “Foram R$ 1,8 milhão previstos pelo Orçamento Municipal em 2012. Desses, R$ 800 mil para a Lei de Incentivo à Cultura, sendo R$ 500 mil para projetos e R$ 300 mil para manutenção de espaços culturais. Mas nada disso foi aplicado por falta do repasse de recursos”, lamentou Leila.

Além do tema financeiro, problemas estruturais e de funcionamento de equipamentos públicos culturais, como Estação Memória, Biblioteca Pública, Escola de Música e Escola de Artes Cênicas, fizeram parte da lista de denúncias dos conselheiros apresentando à Prefeitura.

Uma das primeiras iniciativas da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer, logo no início do mandato, foi a realização de levantamento da situação dos principais equipamentos públicos. Dentre os pontos destacados estão a falta de manutenção de parques, praças públicas e espaços culturais, como Estação Memória e Biblioteca Municipal, e também o não funcionamento de projetos e programas tradicionais, como Escola de Artes Cênicas e Escola de Música Tenente Oswaldo Machado (TOM). “A situação é crítica e agrava o não cumprimento da Lei Municipal de Incentivo à Cultura”, observa o secretário de Cultura Esporte e Lazer (Semcel), Carlos Magno Xavier.

REABERTURA
Incentivar a organização e institucionalização do setor cultural, criar sistemas de informação, descentralizar as ações e propor alternativas de financiamento, para além das tradicionais leis de incentivo à cultura. Estas são as principais diretrizes propostas pela atual Administração Municipal para contemplar a política cultural de Ipatinga nos próximos anos.

Segundo a diretora do Departamento de Cultura, Nilcinéia Amorim, uma das prioridades levantadas pela própria comunidade artística é o retorno das atividades da Escola de Música Tenente Oswaldo Machado (TOM), fechada em 2012, e da Escola de Artes Cênicas, há mais de três anos paralisada.

Mais uma preocupação da Semcel são os equipamentos públicos, deixados em situação precária pelo governo anterior. A Estação Memória e a Biblioteca Zumbi dos Palmares são apenas alguns dos exemplos de espaços que precisam de cuidados de toda ordem. A primeira depende da reforma administrativa em tramitação no Legislativo, para que possa fazer parte do organograma orçamentário e administrativo da PMI. “Já para a Biblioteca, temos planos de transformá-la em um centro de referência de leitura e lazer para toda a comunidade, em pouco tempo”, adiantou.

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