Cidades

PMI discute ações para lidar com os acumuladores compulsivos

IPATINGA – A Prefeitura Municipal promoveu uma reunião com representantes das Secretarias Municipais de Assistência Social, Saúde, Serviços Urbanos e Meio Ambiente e Procuradoria Geral, para discutir abordagens a serem realizadas junto a famílias com pessoas acumuladoras compulsivas.

Os acumuladores compulsivos são pessoas que apresentam grande dificuldade em descartar ou deixar pertences, mesmo que já não tenham qualquer utilidade. Por esse motivo, é comum que a casa e até o local de trabalho tenham muitos objetos acumulados, comprometendo a passagem e o uso de algumas vias.

Normalmente os objetos acumulados são aleatórios e podem até ser encontrados no lixo, mas a pessoa os vê como algo necessário no futuro ou como valor monetário elevado. Ainda, recusam-se a descartá-los como forma de suprir alguma perda.

TRANSTORNO

O transtorno pode ser facilmente identificado por familiares ou amigos, mas geralmente a própria pessoa não consegue perceber que tem um problema e, por esta razão, não procura tratamento. Em certos casos, como se trata de um distúrbio leve e insuficiente para afetar as atividades diárias, não é notado, e não buscam tratamento. No entanto, sempre que existe suspeita, é importante consultar um psicólogo para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento adequado.

FOCOS

Atualmente, a Prefeitura de Ipatinga monitora várias famílias com histórico de acumulação de materiais perecíveis, não perecíveis e animais no interior de suas residências ou na área externa. As equipes técnicas de três secretarias (Assistência Social, Sesuma e Saúde) atuam no sentido de verificar possíveis focos de mosquitos causadores de endemias, bem como executam intervenções com a equipe do Centro de Controle de Zoonoses para prevenção de doenças. Além disto, há o acompanhamento, por parte da Saúde, das famílias que vivem nestas condições.

CUIDADOS

Cláudia Castro, secretária-Adjunta da Assistência Social, explica como tem sido a estratégia do governo municipal para lidar com o problema de uma forma mais eficaz. “Entendemos que, por se tratar de uma patologia complexa, é necessário todo o cuidado com as ações para não agravar o quadro de saúde desta pessoa ou família. Desta maneira, criamos um grupo de referência com gestores e técnicos das Secretarias, juntamente com a Procuradoria Geral, para tratarmos das situações que envolvem os acumuladores compulsivos”.

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