Policia

PM prende suspeitos de homicídio no Santa Cruz

A PM prendeu os suspeitos poucas horas depois do crime

 

FABRICIANO – A Polícia Civil de Coronel Fabriciano terá mais um homicídio para apurar. Foi morto com três tiros na cabeça no início da tarde de ontem Sidney Caldas de Cássia, 21 anos. O assassinato engrossa as estatísticas na cidade, que já somam 12 mortes este ano.
A vítima estava trabalhado em um posto de combustível na avenida Brasil, no bairro Santa Cruz, quando dois indivíduos em uma motocicleta entraram no estabelecimento. Segundo testemunhas, um deles, que estava na garupa da moto, saiu do veículo, sacou um revólver e efetuou três disparos à queima-roupa contra a cabeça de Sidney, que morreu na hora.
De acordo com apurações preliminares da Polícia Militar, testemunhas contaram que um indivíduo conhecido pelo apelido de “Rafinha” teria ido ao estabelecimento horas antes do homicídio, e que a vítima teria comentado que estaria devendo droga para ele. Como Sidney estaria lanchando na cantina do posto, o suposto “Rafinha” foi embora.
No entanto, momentos depois, dois indivíduos retornaram em uma motocicleta, todos os dois com capas de chuva, e um deles efetuou o disparo contra a vítima. Um perito da Polícia Civil esteve no local, recolheu cápsulas de projéteis calibre.38, e removeu o corpo para o Instituto Médico Legal de Ipatinga.

PRISÕES
Horas depois do crime, a PM conseguiu prender os dois principais suspeitos de cometerem o assassinato. R.S.M., 21 anos, C.R.C., 18 anos. Eles foram encontrados na casa de E.C.S., 23 anos. No local, a PM apreendeu duas capas de chuva, um revólver calibre .32, um tablete pequeno de maconha, sete buchas de maconha para comercialização, um relógio, munições de vários calibres e R$ 133 em dinheiro.
R. contou que foi pego de surpresa sem saber o motivo da abordagem. “Eu não sei de nada que está acontecendo, nem sei quem é essa pessoa que morreu. Estão me prendendo praticamente à toa”, disse. R. tem passagem por homicídio e tráfico de drogas.
O rapaz de 18 anos completou a maioridade há uma semana. Sobre o crime ele disse que é inocente. “Nós estávamos na casa de um colega nosso, sentados, conversando, quando a polícia nos abordou”, defendeu-se. O jovem disse que também possui passagem por homicídio, cometido quando ainda era menor.
O colega a que os dois se referiram trata-se de E.C. Segundo a PM, todo material apreendido foi encontrado na casa dele. Ao ser questionado sobre a procedência dos produtos, ele assumiu a autoria de tudo.


Vítima contou ao colega de serviço
que devia droga para traficante

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