Cidades

PM diz que não pode pagar a fatura do cercamento sozinha

IPATINGA – O tenente Lindon Jonhson que representou a Polícia Militar na Audiência Pública sobre o cercamento do Parque Ipanema destacou o trabalho da PM para manter a segurança e a ordem no espaço público. Ele fez uma homenagem aos policiais que trabalham no patrulhamento, em nome do sargento Sales, que prendeu os ladrões de violino que atacaram uma musicista na terça-feira e levaram seu instrumento. “Estes policiais costumam ficar até 10 horas em cima de uma motocicleta, sofrendo um calor de até 50 graus centigrados por causa do motor. Nós estamos fazendo a nossa parte, mas a PM não pode pagar sozinha a fatura do cercamento do Parque”, defendeu.
O tenente destacou ainda que a ação de meliantes no local começa por volta das 21 horas e entra pela madrugada. “Então é preciso evitar estes horários de risco. As pessoas também precisam ser responsáveis pela sua própria segurança”, alertou.

RESPEITO À DIVERSIDADE
Lindon Jonhson também rebateu a intervenção do ator Kadoshi Miranda, do Coletivo Deck, que declamou um poema criticando a segregação sob o ponto de vista de uma cerca. Ao final da performance, o texto compara “camburões” aos navios negreiros.
O tenente disse que não existem “camburões”, mas viaturas que fazem as patrulhas de prevenção e garantem a segurança. “A Polícia Militar é a favor da democracia e os policiais fazem o juramento de respeito à diversidade, portanto, não há que se falar em camburões como navios negreiros”, disse.

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