Cidades

Pimentel reage contra ‘arbitrariedade’ da PF

BH – O governo de Minas Gerais classificou, nesta quinta-feira (25), como “arbitrárias” as ações de busca e apreensão realizadas no antigo escritório do governador Fernando Pimentel (PT) pela Polícia Federal (PF) – parte da 2ª fase da Operação Acrônimo. Em nota, o Executivo estadual disse que as acusações de irregularidades são “deduções fantasiosas”, na mesma linha das que foram feitas a Carolina Oliveira, esposa de Pimentel, que teve sua residência, em Brasília, como alvo da primeira fase da operação, no início deste mês.

A PF investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro por meio de sobrepreço e inexecução de contratos com o governo federal desde 2005. Há suspeita de que os recursos desviados alimentavam campanhas eleitorais, como a de Pimentel. A 2ª fase da operação teve 19 mandados de busca e apreensão – dez em Brasília (10), sete em Minas Gerais (6 em Belo Horizonte e 1 em Uberlândia), um em São Paulo e outro no Rio de Janeiro.

ILAÇÕES
De acordo com o governo mineiro, o fato de o Superior Tribunal de Justiça (STJ) não ter autorizado a PF a entrar na residência de Pimentel são indícios da não existência de irregularidades. Os investigadores da operação pediram ao STJ autorização para cumprir mandado de busca e apreensão na residência oficial do governador, mas teve o pedido negado.

ERRO CLAMOROSO
Segundo nota do Executivo, a tentativa de ligar Pimentel e sua esposa a atos de irregularidade merecem o “repúdio da sociedade civil”. “Todas as providências necessárias para assegurar o respeito ao direito individual, à legalidade e à autonomia federativa serão tomadas para coibir o abuso e a arbitrariedade na condução do inquérito policial”.

A PF já havia feito buscas na residência da esposa do governador, em Brasília, com base em suspeita de que a sua empresa seja “fantasma”. A primeira-dama de Minas Gerais disponibilizou na internet todos os documentos de sua empresa , a Oli Comunicação e Imagens. Pimentel classificou o caso como um “erro clamoroso” da PF.

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