“Uma resposta mais rápida, que a sociedade gostaria de ter, agora ainda não temos”, disse a chefe-adjunta (Gizelle Ferreira)
(Da Redação) – Chacina de Revés do Belém, jovens desaparecidos de Santana do Paraíso e suposto esquema de corrupção dentro da Polícia Civil de Coronel Fabriciano. Todos estes casos – que já estão sob a investigação da Corregedoria da Polícia Civil do Estado – ainda permanecem sem respostas. O que se sabe até agora é que três detetives e um delegado de polícia foram transferidos do Vale do Aço para outras cidades. No entanto, a Corregedoria não confirma se os remanejamentos são resultados das investigações.
Questionada sobre o andamento das investigações, a chefe-adjunta da Polícia Civil, Maria de Lourdes Camile, disse que existem 21 procedimentos em andamento na Corregedoria de Polícia relacionados à Delegacia de Coronel Fabriciano. Ainda segundo Maria de Lourdes, uma delegada do órgão esteve durante toda essa semana colhendo depoimentos, que serão anexados aos processos investigatórios. “Uma resposta mais rápida que a sociedade gostaria de ter, agora ainda não temos, porque os processos têm fases. Sobre as investigações, não se pode comentar, porque eu não posso propiciar facilidades na defesa”, disse.
Camile ressaltou que ainda resta um delegado – lotado na delegacia de Fabriciano – para ser transferido, porém o procedimento não pode ser realizado agora, já que o policial se encontra de licença médica. “A sociedade pode esperar uma resposta. À medida que esses inquéritos, procedimentos administrativos e sindicâncias forem concluídos, serão divulgados”, finaliza a chefe-ajunta da PC.
