Policia

Pai e filho são presos sob acusação de tráfico

Pai e filho presos pela PM já possuem passagem pela polícia por homicídio

 

FABRICIANO – Cerca de 500 gramas de crack e outras 32 pedras da mesma droga já prontas para o comércio foram encontradas em uma residência na rua Juruá, no bairro Morada no Vale, em Coronel Fabriciano. Além dos entorpecentes a Polícia Militar apreendeu um revólver calibre 38, com sete munições, um aparelho de rádio e DVD para veículo, uma faca e um veículo Dodge, modelo antigo.
Denúncias anônimas deram conta de que no local havia intensa movimentação do comércio de droga. Foi preso acusado de tráfico de drogas Luciano Rocha Izidoro, 38 anos, e o filho dele, um adolescente de 17 anos, que assumiu a propriedade da droga e dos materiais apreendidos. O suspeito negou todas as acusações. “Aquilo tudo é do meu menino. A casa não é minha e eu estava lá, dormindo, no lugar errado e no minuto errado e acabou dando esse desacerto aí. Eu estou sendo preso à toa”, defende. O menor não quis dar qualquer explicação.
Em 2010, o adolescente foi acusado de ter atirado acidentalmente na namorada, que na época tinha 12 anos.

PAI HOMICIDA
Luciano já possui passagem por homicídio e tráfico de drogas. Ele é o principal acusado de assassinar o mototaxista Wagner Feliciano de Almeida, de 29 anos. No dia 7 de dezembro do ano passado, ele foi encontrado sem vida caído dentro de um curso d’água no fundo de uma galeria, no bairro Morada do Vale. A vítima foi executada com tiros que atingiram as costas e nádega.
Dias depois do crime, Luciano chegou a ser preso, mas foi liberado porque fugiu do flagrante. No entanto, recebeu ordens para que não saísse da região. Em conversa com a reportagem do DIÁRIO POPULAR, Luciano confessou que matou Wagner porque ele estava sendo ameaçado de morte pela vítima, mas não detalhou o motivo da ameaça.
No dia do crime, Wagner, Luciano e uma terceira pessoa (também acusada de envolvimento no crime) teriam discutido por causa de uma motocicleta que a vítima teria emprestado aos dois suspeitos. A confusão começou quando os dois acusados retornaram sem a motocicleta, alegando que o veículo havia sido apreendido pela Polícia Militar.
Após a briga, foram ouvidos disparos no quintal da residência de um dos suspeitos e a vítima foi arrastada até a rua Vale do Indaiá, onde o corpo foi atirado dentro da galeria.

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