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Oportunidades e desafios marcam 51 anos da Usiminas

A Usiminas comemora hoje (26) seu 51º aniversário, marcado por oportunidades e desafios. Empenhada em ampliar a eficiência operacional de suas unidades, com melhoria contínua da produtividade e qualificação profissional, a empresa também atua de forma cada vez mais integrada com os clientes. Além disso, a Usiminas vem modernizando seu portfólio de produto, como resultado de um importante ciclo de investimentos realizado nos últimos cinco anos. O foco agora é, a partir dos novos equipamentos e tecnologias, capturar cada vez mais oportunidades no mercado e consolidar a liderança da empresa no mercado de aços laminados planos.

Em Ipatinga, dois importantes investimentos contribuíram para a construção desse cenário. Inédita na siderurgia brasileira, a tecnologia de resfriamento acelerado de chapas grossas (CLC), proporciona a produção de uma nova família de aço com alto valor agregado. Com características e desempenho diferenciados, compatíveis com ambientes de grandes profundidades marítimas, o equipamento permite a Usiminas atuar de forma inovadora neste mercado, que é cada vez mais explorado. Em 2013, a siderúrgica atingiu o marco de 100 mil toneladas destas chapas comercializadas e aplicadas em projetos inovadores.

Já a segunda linha de galvanização a quente da usina de Ipatinga ampliou a capacidade instalada de produção de aço revestido para 1 milhão de toneladas/ano e contribuiu para o atendimento a demandas cada vez mais específicas do setor automotivo. O processo, que permite a produção de aços com alto conteúdo tecnológico, está em sintonia com o programa “Inovar Auto”, lançado pelo Governo Federal. O objetivo é deixar os carros mais seguros, mais leves e menos poluentes, por meio do fornecimento de aços ultra-resistentes e de menor espessura.

Os avanços mostram que a Usiminas está cada vez mais empenhada em fazer a diferença e conquistar novos patamares no mercado. Ciente dos desafios econômicos, a empresa está se preparando para ser ainda mais competitiva, desenvolvendo a melhoria do atendimento ao cliente e fortalecendo a eficiência industrial.

DIÁLOGOS

Com apoio institucional da Usiminas, a FIEMG promoveu a primeira edição do “Diálogos”. O encontro foi realizado neste mês com lideranças da comunidade, empresários dos setores industrial, comércio e serviços, políticos, militares e do poder público. Segundo Luciano Araújo, presidente da Fiemg Regional Vale do Aço, esse é o primeiro encontro de muitos que virão com o intuito de integrar a sociedade regional com foco em um novo cenário de desenvolvimento. “Esse é um momento histórico de estarmos juntos discutindo temas em prol do desenvolvimento do Vale do Aço, tornando uma região melhor e mais competitiva”, pontua.

Convidado para a edição de estreia do “Diálogos”, o presidente da Usiminas Julián Eguren falou sobre a “Competitividade na Indústria do Aço”. O executivo abordou temas como o crescimento da economia mundial, competitividade mundial, necessidade de inovação, expectativas com mercado de petróleo, gás, naval e automotivo. “O Vale do Aço e a Usiminas têm que ter uma agenda conjunta de trabalho. Temos que gerar oportunidades, buscar alternativas, fortalecer a cadeia de integração para fortalecer ambas as partes. Eventos como estes promovem oportunidades, o diálogo e sempre através do diálogo alternativas acontecem. Esse é um pouco do que a gente está buscando, criar um ambiente onde livremente se encontram oportunidades de parceria, de futuro para o Vale do Aço e para a Usiminas”, disse Julián.

EXCESSO
Em um ambiente marcado pelo excesso de capacidade produtiva de aço no mundo e pelo baixo crescimento industrial brasileiro,Julián afirmou a relevância da inovação para a competitividade. “Precisamos diversificar e integrar a matriz de pesquisa, valorizando a inovação nas cadeias produtivas. O Brasil é forte na área de ciências biológicas, mas ainda carente em engenharia e tecnologia, pilares de crescimento econômico”, disse. Por isso, a Usiminas tem investido cada vez mais no conteúdo tecnológico do seu aço, como estratégia de diferenciação. Julián afirmou que a empresa concluiu em 2012 uma série de investimentos na Usina de Ipatinga que somam R$ 5 bilhões, como a nova linha de galvanizados, a coqueria 3 e a linha de aços CLC. “Neste momento, o foco é estabilizar e utilizar os investimentos que foram feitos”, ressaltou.

Para o presidente da Usiminas, eventos como o “Diálogos” promovem oportunidades, negócios e identificam alternativas. “Esse é um pouco do que a gente está buscando, criar um ambiente onde livremente se encontram oportunidades de negócios, oportunidades de parceria, de futuro para o Vale do Aço e para a Usiminas. O balanço é muito positivo e a Usiminas agradece muito à FIEMG por organizar um evento como este”.

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