Cultura

O talento natural de uma jovem musicista

Aos 13 anos, Thalita acumula experiências musicais e não se intimida com novos desafios


IPATINGA
– Com apenas treze anos e um talento natural, a jovem cantora Thalita Lorena Souza, moradora do povoado de Ipaneminha, em Ipatinga, traz em sua bagagem experiências de veterano no meio musical da cidade. Já se apresentou sozinha e também dividindo o palco com nomes reconhecidos na região como a dupla Pedro e Marlon e o grupo Mulher de Banda.

A principal influência da jovem é o sertanejo de Paula Fernandes, de quem é grande fã, e Gusttavo Lima, nomes que também emprestam a ela as músicas que a garota canta em seus shows.
Thalita vem se apresentando ultimamente em inaugurações, aniversários e outras festas particulares, mas sua carreira não se resume a apenas isso. No arraial da comunidade do Ipaneminha, zona rural de Ipatinga, em agosto deste ano, a jovem cantou para cerca de três mil pessoas, seu maior público até o momento.

As multidões, entretanto, não assustam a menina. Durante uma apresentação do Mulher de Banda em um bar da cidade, Thalita foi convidada pelas cantoras Laura Neves e Isadora Muratori para subir ao palco e interpretar uma canção com a dupla. O resultado foi a canção Pássaro de Fogo, sucesso na voz de Paula Fernandes, e que na ocasião foi feita pelas três vozes.

ESTUDOS
Mesmo com as experiências, Thalita sabe da importância dos estudos para a sua carreira e por isso há sete meses vem se aperfeiçoando em aulas de canto na Escola de Educação Musical Mozart. Também frequenta aulas de musicalização, que tem como objetivo estimular o processo de construção do conhecimento musical e desenvolver o gosto pela música através de atividades que visam ao desenvolvimento e aperfeiçoamento da percepção auditiva, coordenação motora, memorização, expressividade e percepção.

Quem tem um papel importante nesse processo é a professora de canto Ivanete Rosário do Bem, que ajuda Thalita na escolha do repertório e desenvolve a voz da adolescente por meio de técnicas especiais. A professora define sua aluna como muito esforçada e com grande potencial para seguir carreira profissional, além de ser “dona de um timbre muito bom”.

Além da escola, toda a família de Thalita vem apoiando a jovem em sua decisão, especialmente seu pai, o violeiro Wilson Brasileiro. “Quando eu comecei, minha mãe não deu muita força, mas depois ela viu que era isso mesmo que eu queria”, contou a artista.

Além de cantar, Thalita toca violão e flauta e já escreve suas primeiras canções. Ela afirma que pretende ser uma cantora profissional, mas não abre mão dos estudos regulares. Atualmente, ela cursa o 7º ano do ensino fundamental e não pretende parar tão cedo: quer fazer faculdade de engenharia daqui a alguns anos. “Quanto mais a gente aprende, melhor!”, define a garota-prodígio.

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