BH – Com vaga garantida na Copa Libertadores, o Atlético já planeja a temporada 2016. A grande indefinição está em quem comandará a equipe. O presidente Daniel Nepomuneco ainda não procurou Levir Culpi para renovar o contrato do treinador. Enquanto isso, nos bastidores, o nome de Muricy Ramalho ganha força.
O último trabalho de Muricy foi no São Paulo. Ele deixou o Tricolor em abril deste ano. Experiente e vitorioso, o técnico, de 59 anos, já conquistou quatro vezes o Campeonato Brasileiro (2006, 2007 e 2008, pelo São Paulo, e 2010, pelo Fluminense), além de uma Libertadores, em 2010, pelo Santos.
O treinador, que até então mantinha silêncio, conversou com o Superesportes, por mensagem de celular, na noite deste domingo. Ao ser questionado se estava em conversas adiantadas com o Galo, Muricy informou que “têm pessoas que trabalham essas propostas que tenho no Brasil e fora”. Ele, contudo, se esquivou e não quis falar nominalmente do Galo. (Superesportes)
Para Levir, cobranças são ‘extremistas’
Algumas atuações do Atlético no segundo turno do Campeonato Brasileiro, como o empate por 2 a 2 com o desesperado Goiás, no Independência, na rodada passada, viraram alvo de críticas. Levir Culpi não concorda. Ele chama as cobranças de “extremistas”. Contra o Goiás, o Galo esteve à frente do placar por duas vezes. Ainda assim cedeu o empate. Para Levir, não faltou empenho ao time para segurar a vantagem. Irritado, o treinador citou outros times. “Faltou empenho para quem? Demos mais de 500 passes, pouquíssimos times fazem isso. Esse era o último jogo, praticamente, do Goiás e esperavam que a gente enfiasse 5 a 0? Só porque o Corinthians fez seis, a gente tinha que ter feito seis também? Está havendo extremismo, como sempre. Sei que não vou conter isso. Estou dando minha opinião”, disse. “Não faltou raça, faltou resultado”, completou.