Policia

Mês de março começa com dois assassinatos

Corpo encontrado às margens do ribeirão Ipanema apresentava sinais de esganadura

 

IPATINGA – O primeiro dia do mês de março já começou com dois assassinatos em Ipatinga. Com as mortes, são treze homicídios na cidade somente em 2012. No início da madrugada de ontem (1º), o ajudante de pedreiro Wagton Silva, 21 anos, conhecido como “Gui”, foi morto com vários tiros na rua Seba, no bairro Canaã.
Testemunhas contaram à Polícia Militar que o autor do homicídio seria um homem claro, trajando camisa branca, e que estaria em um veículo de cor prata. Populares relataram à PM que depois que o autor fugiu do local, ele teria retornado para verificar se a vítima estava realmente morta.
Segundo o Boletim de Ocorrência, enquanto a PM permanecia no local do crime, os militares receberam várias ligações anônimas informando o nome do suspeito e que ele teria matado “Gui” a mando de um traficante. Ainda conforme o relato dos militares, o suspeito teria ido para uma boate no residencial Airton Senna. Lá, teria entregado para o possível mandante do crime as chaves de um veículo, alegando que teria feito o “serviço”. “Os suspeitos ainda teriam feito uso de bebidas alcoólicas, comemoraram e depois saíram da boate”, diz trecho do BO.
Em consulta ao sistema da PM, foi constatado que a vítima tem apenas uma passagem pelo crime de roubo e que chegou a cumprir um ano e dois meses de prisão no Ceresp de Ipatinga.

SEGUNDO
Wagson é o segundo filho de Maria da Penha Silva, 41 anos, a morrer em decorrência da criminalidade. A diarista conta que não consegue entender por que teve os dois filhos assassinatos.
Ela diz que a última vez que falou com o filho foi na manhã de quarta-feira (29), quando ela saía pelo trabalho, e perguntou para o Wagton se ele iria trabalhar. “Ele disse que ia trabalhar. Foi a última conversa que eu tive com ele”, disse a mãe, acrescentando que não sabia da vida do filho e que ele sempre dizia que não queria voltar para o Ceresp. “Eu nunca vi meus filhos envolvidos com drogas, mas também não posso garantir que ele não tinha esse tipo de envolvimento”, finaliza.


A vítima ficou presa mais de um ano por roubo;
mãe diz desconhecer envolvimento do filho com drogas

Usuária de crack é encontrada morta próxima ao Pontilhão
Ipatinga
– Na manhã de ontem (1º), por volta de 8h, o corpo de uma mulher foi encontrado às margens do Ribeirão Ipanema, a cerca de 600 metros do Pontilhão, no Centro de Ipatinga. No corpo da vítima, identificada apenas por Simone, foram encontradas marcas de violência da cabeça, mas segundo a necropsia realizada no Instituto Médico Legal (IML) a mulher morreu esganada.
As primeiras informações dão conta de que Simone residia no bairro Limoeiro, em Ipatinga, mas atualmente morava debaixo do pontilhão metálico, na entrada do bairro Veneza II, localidade usada como ponto de encontro de usuários de drogas.
Uma testemunha que mora nas imediações, Amanda Cristina, contou que a vítima de vez em quando lhe pedia para lavar roupas em troca de dinheiro. “Sempre a vi em companhia de pessoas que usavam drogas, mas mesmo assim eu estou chocada pelo que aconteceu porque todo mundo conhece ela aqui. Ela nunca deu problema para ninguém”, disse.

 

Você também pode gostar

PHP Code Snippets Powered By : XYZScripts.com