Cidades

Média de mortes por Covid segue tendência de queda em Ipatinga

Casos confirmados da doença e internação em unidades de saúde também registram números abaixo da média; audiência pública expõe outros dados sobre a gestão da saúde na cidade

IPATINGA – Em audiência pública sobre a gestão pública da saúde, relativa ao 2º quadrimestre de 2021, o governo municipal apresentou dados que confirmam uma forte queda do número de óbitos por Covid-19 em Ipatinga.

Realizada na Câmara, a audiência pública atende a uma exigência da Lei de Responsabilidade Fiscal, que determina a prestação de contas por parte do governo em relação aos recursos empregados na saúde.

A Comissão de Saúde Pública, Trabalho e Bem-estar Social da Câmara de Ipatinga ficou responsável pelo acompanhamento dos trabalhos. Fazem parte da Comissão os vereadores Daniel do Bem (presidente), Avelino da Cruz (vice-presidente) e Fernando Ratzke (relator). 

MÉDIA DIÁRIA

De acordo com médico Magid Mendes Lauar, representante da Prefeitura, a média diária de óbitos e de casos confirmados está em baixa e hoje representa uma das menores taxas desde o início da pandemia, em março de 2020.

“Esse gráfico demonstra que estamos em franco decrescimento, com a diminuição de casos confirmados e de mortes registradas. O pior momento foi nos meses de março e abril deste ano”, disse o profissional, confirmando ainda a baixa ocupação dos leitos hospitalares, hoje em apenas 20%.

Outra informação divulgada foi sobre a vacinação da Covid-19. Mais de 220 mil doses já foram aplicadas, segundo dados da administração municipal. “Se a gente levar em conta a população vacinável, com mais de 15 anos de idade, a gente está com 78,99% da população vacinada e mais de 30% imunizados, ou seja, com esquema de vacinação completo.”

2º QUADRIMESTRE

A receita voltada exclusivamente para Saúde no 2º quadrimestre de 2021 ficou acima de R$ 153 milhões, tendo os repasses da União representando a maior fatia, R$ 69 milhões (45,31%). O município contribuiu com pouco mais de 61 milhões (40,17%), ficando o Estado de Minas Gerais com a responsabilidade de repassar R$ 22 milhões (14,51%). No período, o município investiu o percentual de 28,93% de recursos na saúde, bem acima do mínimo exigido por lei, de 15%.

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