Está previsto um breve velório na capela do cemitério, onde será realizada uma cerimônia de despedida de parentes e amigos de “Mainha” (Crédito: Álbum de família)
FABRICIANO – Está marcado para quarta (29), às 10h30, no Cemitério Senhor do Bonfim em Coronel Fabriciano, o sepultamento dos restos mortais do músico Vinícius Maia Carvalho, o “Mainha”. Conforme já haviam antecipado os familiares em nota, o enterro poderia ocorrer entre ontem ou hoje, mas nada havia sido confirmado. É que até a tarde da última segunda-feira (27), os restos mortais ainda não haviam sido liberados pelo Instituto Médico Legal de Ipatinga e a certidão de óbito só foi emitida ontem.
Segundo a administração do Cemitério, os restos mortais do músico chegam de Belo Horizonte às 10:00h de hoje. Antes do enterro, está previsto um breve velório na capela do cemitério, onde será realizada uma cerimônia de despedida de parentes e amigos de “Mainha”.
RECONHECIMENTO
O IML reconheceu, por meio de DNA, que uma ossada encontrada no ribeirão Mombaça, em Dionísio, na Zona da Mata, era do músico. O local onde os restos mortais de Vinícius foram encontrados pode ser confirmado em Boletim de Ocorrência da Polícia Militar Ambiental, que registrou o fato no dia 31 de julho passado. A ossada foi encontrada por dois pescadores, que avisaram a polícia.
Um perito da Polícia Civil de João Monlevade esteve no local e liberou os restos mortais para o IML local. Segundo consta no relato da PM, o perito verificou que a ossada não apresentava sinais de violência e não havia como afirmar de que maneira a vítima havia chegado ao local, se fora trazida pelo rio ou se chegara andando, e que somente após o laudo do IML é que seria possível dizer qual o sexo da vítima.
Laudo do IML emitido na última segunda-feira, 27, atestou como indeterminada a causa da morte do músico, mas as investigações da Polícia Civil ainda irão continuar a fim de descobrir quando o rapaz morreu.
SURTO
Segundo familiares, o músico sofria de depressão e Mainha foi visto pela última vez na tarde de 11 de janeiro, quando voltava do litoral capixaba, onde passou as festas de fim de ano com a família. Vinícius estava com o pai, de 63 anos, quando teria sofrido um surto psicótico. Ele deu um golpe no volante do veículo, que bateu na contenção de uma ponte que passa sobre o Rio Doce, na cidade de Rio Casca, na Zona da Mata mineira. Conforme relato do pai, Vinícius pulou nas águas do rio, nadou até a margem contrária e se embrenhou no matagal.
