Cidades

Leishmaniose visceral em pauta na Comissão de Saúde

IPATINGA – A possibilidade de uma epidemia de leishmaniose visceral no município foi debatida durante reunião da Comissão Permanente de Saúde, Trabalho e Bem Estar Social da Câmara Municipal. O risco foi alertado pelo biólogo da vigilância epidemiológica do município, Wallacy Marins, à presidente da Comissão, vereadora Lene Teixeira (PT).

CASOS LOCAIS

“Até então Ipatinga não havia registrado casos autóctones da doença, os de origem própria. Nos últimos meses esses casos têm surgido e isso merece a devida atenção do poder público, tamanho os riscos que esta doença expõe à população”, afirmou o biólogo.

Leishmaniose visceral, ou calazar, é uma doença transmitida pelo mosquito-palha ou birigui que, ao picar, introduz na circulação do hospedeiro o protozoário Leishmania chagasi. Nos centros urbanos a transmissão se torna potencialmente perigosa por causa do grande número de cachorros, que adquirem a infecção e desenvolvem um quadro clínico semelhante ao do homem. A doença não é contagiosa nem se transmite diretamente de uma pessoa para outra, nem de um animal para outro, nem dos animais para as pessoas. A transmissão do parasita ocorre apenas através da picada do mosquito fêmea infectado.

SINTOMAS
Os principais sintomas da leishmaniose visceral são febre intermitente com semanas de duração, fraqueza, perda de apetite, emagrecimento, anemia, palidez, aumento do baço e do fígado, comprometimento da medula óssea, problemas respiratórios, diarreia, sangramentos na boca e nos intestinos.

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