Policia

Justiça decreta prisão de envolvidos na Operação TNT

IPATINGA – O Poder Judiciário de Ipatinga deferiu os pedidos de prisão preventiva dos indivíduos presos na Operação TNT. Doze suspeitos continuarão presos até o fim do processo. Outros três ainda são procurados pela polícia.
O delegado Gilmaro Alves, responsável pela operação, relembrou que sua primeira fase ocorreu em outubro de 2014 e a segunda fase em fevereiro deste ano. Ano passado, foram apreendidos cerca de 10kg de maconha e seis pessoas foram presas. Os mandados de prisão foram cumpridos em residências do bairro Planalto.

GANGUES
“Após as prisões destas pessoas, a polícia não registrou crimes contra a vida envolvendo grupos rivais dos bairros Veneza e Planalto, fatos que eram constantes naquelas comunidades. Desta forma, demonstramos que os alvos presos estavam diretamente ligados aos crimes e fomentando as brigas de gangues”, afirmou o delegado.

A Polícia Civil concluiu o inquérito da primeira fase da operação e solicitou ao Ministério Público a prisão preventiva de nove envolvidos no esquema de tráfico de drogas, armas e corrupção de menores. Ao todo, 15 pessoas foram indiciadas.

2ª FASE
Já na segunda fase da operação, desencadeada em fevereiro de 2015, a polícia focou em indivíduos relacionados ao tráfico de drogas e crimes graves. Os autores presos foram localizados nos bairros Esperança, Iguaçu e Bethânia.

Foram apreendidos cerca de 4,5kg de maconha e 44 pedras de crack. Segundo a polícia, a maior parte da droga estava enterrada próximo à casa de um dos autores no bairro Bethânia.

Ao fim da segunda fase, a polícia remeteu um novo inquérito à Justiça e outras 15 pessoas foram indiciadas. Porém, segundo o delegado Gilmaro Alves, três homens continuam foragidos.

FORAGIDOS
A polícia ainda procura por Rafael Eloi da Silva, apontado como o responsável por intimidar usuários, além de se considerar o “chefe do morro”. Segundo a polícia, Rafael já trocou tiros com militares.

Claudioney Rogério Jerônimo, também procurado, era responsável por buscar drogas em Ribeirão Preto, no estado de São Paulo, e em seguida distribuí-las entre traficantes dos bairros Bethânia e Planalto. Carlos Bruno de Campos Santos, o terceiro foragido, foi apontado como o responsável por guardar a droga e também distribuí-la.

“Qualquer informação a respeito do paradeiro desses três indivíduos deve ser repassada à Polícia Civil e Militar. Mandados de prisão em desfavor deles já foram expedidos e estamos em busca de sua localização para cumprir as ordens judiciais”, concluiu.

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