Cidades

Ipatinga destaca avanços e debate o ‘Vale Cultura’

IPATINGA – A Secretaria Municipal de Esporte, Cultura e Lazer (Semcel) de Ipatinga apresentou uma série de programas e ações de valorização da área cultural, promovidas nos últimos dois anos, na abertura do 5º Seminário de Cultura de Ipatinga, na noite de terça-feira (25/11), no auditório do 7º andar da PMI. “Já fizemos muita coisa e ainda vamos fazer muito mais pela cultura em nossa cidade”, disse a prefeita Cecília Ferramenta, na abertura evento.

Uma das iniciativas destacadas é o resgate do próprio Seminário de Cultura, reeditado após 2004. “A última edição desse evento, como espaço de debates e reflexões sobre a cultura, foi realizada no último governo do prefeito Chico Ferramenta”, ressaltou o secretário da Semcel, Fernando Rocha.

“Estou feliz e otimista com os resultados obtidos pela cultura em Ipatinga. É satisfatório ver que nosso Sistema Municipal de Cultura não é um projeto feito em quatro paredes, mas está sendo construído com nossos agentes culturais, artistas e todos que fazem parte da cultura da nossa cidade”, destacou a prefeita.

O evento prossegue nesta quinta-feira (27), com a discussão do tema “Cultura e Desenvolvimento Econômico – Propostas para uma cidade criativa”. A primeira palestra do seminário, na segunda-feira, foi sobre o “Vale Cultura”, com a presença da representante regional do Ministério da Cultura (Minc) em Minas Gerais, Cesária Macedo, e o depoimento do coordenador de Atendimento da Regional Rio Doce dos Correios, Alex Solarick Moreira.

Neste último dia do evento será também apresentada para debate e consulta pública a minuta do projeto de lei que cria o Sistema Municipal de Cultura.

O QUE É

O “Vale Cultura” foi instituído pela Lei Federal nº 12.761, de 27 de dezembro de 2012. Desde então tem aumentado gradativamente o acesso de trabalhadores ao teatro, cinema, museus, espetáculos, shows, circo ou mesmo na compra de CDs, DVDs, livros, revistas e jornais. Em todo Brasil já são 255 mil cartões emitidos, 24 mil recebedoras habilitadas, R$ 46 milhões consumidos e 39 operadoras.

Mas de acordo com o Ministério da Cultura, o potencial do cartão é bem superior. “É possível chegar a 42 milhões de trabalhadores beneficiados e R$ 25 bilhões/ano poderão ser injetados nas cadeias produtivas da cultura. Mais do que uma demanda, a cultura é uma necessidade básica do trabalhador”, detalhou a represente do Minc, Cesária Macedo.

Os trabalhadores, empregadores e fornecedores de cultura podem encontrar mais informações sobre o programa no site “www.cultura.gov.br/valecultura”.

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