Policia

Inquérito da morte de médico está perto de ser concluído

Os responsáveis pela morte de Ícaro também estavam na festa no Residencial Porto Seguro    (Crédito: Álbum pessoal)

CARATINGA – A Polícia Civil de Caratinga está perto de concluir o inquérito que investiga a morte do médico Ícaro Ferginando Marcelino de Paula, 25 anos. Ele foi morto com dois tiros em um suposto assalto no último dia 16, no trevo de Revés do Belém, depois que saiu de uma festa no Residencial Porto Seguro, acompanhado da namorada.
Segundo o delegado que investiga o caso, Almir Lugon, os cinco envolvidos na morte do médico deverão ser apresentados à imprensa ainda esta semana e assim encerrar o mistério que envolve o assassinato de Ícaro. “Ainda não sei onde será feita essa apresentação, se será em Caratinga ou no 12º Departamento de Polícia Civil em Ipatinga. Como o caso teve grande repercussão em Ipatinga, vou questionar o chefe do DPC sobre isso”, disse.

PROVAS
Imagens de uma câmera instalada no imóvel ao lado da casa onde ocorria a festa mostram o momento em que quatro indivíduos saíram da casa, 15 minutos depois que o carro onde estava Ícaro e a namorada se afastou. Nas cenas, os homens passam em frente à câmara e seguem em direção ao carro onde o casal se encontrava.
Outra prova que vai ajudar a polícia a encerrar o caso são as digitais colhidas no carro do médico. A PC aguarda o resultado do exame de datiloscopia para incluí-las no inquérito e concluir as investigações com a prisão dos acusados já identificados pela polícia.

LATROCÍNIO
Desde o início das investigações, a PC trabalha com a hipótese de latrocínio – roubo seguido de morte. Embora o bem material principal do médico não tenha sido levado – o carro -, a polícia acredita que a intenção dos envolvidos era roubar o veículo, porém algo no decorrer do assalto deu errado. “O roubo fugiu do controle dos autores. A morte do médico não estava nos planos dos assaltantes”, considera.
Sobre a testemunha ocular do crime, a namorada da vítima, o delegado afirmou: “Ela colaborou o tempo todo com as nossas investigações e não tem nada que nos indique ela tenha algum tipo de envolvimento”, afirma. A fuga da namorada também foi considerada plausível pela Polícia: “Nós estivemos no local onde ela disse que se escondeu e de fato a vegetação estava amassada, além dos machucados na perna dela. Isso nos leva a crer que ela conseguiu fugir em um momento em que os autores começaram a discutir entre si”, finaliza o delegado.

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