Cidades

Hospitais São Camilo recebem recurso atrasado e greve é evitada

Coletiva realizada na tarde desta sexta-feira pelos prefeitos Keisson Drumond e Rosângela Mendes
(Créditos da foto: Diário Popular)

FABRICIANO – O governo Estadual repassou para as prefeituras de Coronel Fabriciano e Timóteo o montante referente ao atraso de dois meses do convênio com o Estado para a prestação de serviço do Sistema Único de Saúde (SUS). Com a liberação da verba, os hospitais São Camilo das duas cidades poderão acertar os salários atrasados e pagar os fornecedores. Os valores recebidos pelo hospital São Camilo de Fabriciano e de Timóteo (Vital Brazil), são, respectivamente, R$ 1.038.688,36 e R$ 578.422,04.

A informação foi divulgada em entrevista coletiva nesta sexta-feira, concedida pelos prefeitos de Timóteo, Keisson Drumond, e de Coronel Fabriciano, Rosângela Mendes. Esteve presente também à reunião, que aconteceu no gabinete da prefeita, o superintendente regional de Saúde, Wagner Barbalho.

AMEAÇA DE GREVE
Em razão da falta de repasse, em meados de julho, 40% dos funcionários do Hospital São Camilo, em Timóteo, ameaçaram suspender as atividades do SUS. “Nossa região é polo e atendemos mais de 220 mil habitantes. Os hospitais já tinham se colocado em alerta, e ao tomarmos conhecimento, tomamos as medidas necessárias junto ao governo do Estado. Temos ainda grandes demandas a serem superadas como a instalação de um elevador, a criação de mais 72 leitos, a abertura da maternidade e melhoria na pediatria”, disse a prefeita de Fabriciano, Rosângela Mendes.

O prefeito de Timóteo Keisson Drumond informou que ao tomar conhecimento da possível paralisação pediu um prazo para que providências fossem tomadas. “Em cinco dias nós conseguimos depositar para os hospitais um montante aproximado de R$800 mil para as duas unidades”, disse.

NOVOS CONTRATOS
O problema dos atrasos se deu por conta de entraves burocráticos jurídicos segundo o superintendente regional de Saúde Wagner Barbalho. “Nós fizemos contratações anteriores por processo que dispensam a licitação e o jurídico entendeu que esse processo não seria o melhor e não daria garantia para fazer a contratação. Deste momento para frente nós passamos a fazer uma série de incrementação de documentação para garantir novos contratos e possivelmente até mais longos”, finalizou.

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