Cidades

Hospitais no Brasil param; no Vale do Aço, adesão é baixa

No Hospital Márcio Cunha, 30% de seu corpo clínico paralisou as atividades, algo inédito

(DA REDAÇÃO) – Desde a última quarta-feira (10), médicos de planos de saúde de todo o Brasil vêm paralisando os atendimentos não urgentes dos seus conveniados. Segundo a categoria, o manifesto é contra abusos cometidos pelas agências contra os próprios médicos e também pacientes.
Entre os abusos, estaria o veto às indicações a exames e procedimentos indicados pelos profissionais nos tratamentos, o que segundo a categoria desrespeita a autonomia do médico em decidir o que é melhor aos seus pacientes.
Cada um dos 27 Estados do Brasil seguirá um calendário da paralisação diferente. Em Minas Gerais, a manifestação acaba nesta quinta-feira (18).
Além dos atendimentos eletivos feitos através dos planos de saúde, os profissionais de cooperativas médicas do Estado também suspenderam as consultas. Durante o período de paralisação, o atendimento será realizado por meio de cobrança direta ao paciente, praticando os valores padrão de procedimentos. Por uma consulta será cobrada a quantia de R$ 80,00. Após o fim do movimento, e com os recibos, os usuários poderão pedir reembolso.
Segundo o presidente do Conselho Regional de Medicina de MG, João Batista Gomes Soares, são cerca de 110 planos de saúde credenciados atuando em todo Estado. A indicação das entidades médicas é que grevistas que atendem a todos esses planos suspendessem o atendimento. O Conselho informou que também apoia integralmente o movimento.

VALE DO AÇO
Na região, a adesão, por enquanto, foi baixa. De acordo com a assessoria do Hospital Márcio Cunha, cerca de 30% dos atendimentos conveniados foram paralisados.
Já em Fabriciano e Timóteo, onde os maiores centros são administrados pela São Camilo, não há registros de paradas. Vale ressaltar que o antigo Hospital Siderúrgica, de Fabriciano, realiza apenas procedimentos do Sistema Único de Saúde (SUS).
No Hospital e Maternidade Vital Brazil, de Timóteo, não há nenhum médico ou nenhum convênio com os serviços paralisados. A entidade tem em seu corpo clínico uma média de 130 médicos, que atendem tanto aos convênios, como ao SUS. Atualmente, são 25 planos de saúde conveniados ao hospital.

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