Cidades

HMC está entre selecionados da ANS para estimular parto normal

UTI Neonatal do HMC

(DA REDAÇÃO) – O Hospital Márcio Cunha, em Ipatinga, foi um dos selecionados para o projeto “Estímulo ao Parto Normal”, iniciativa conjunta da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), do Hospital Israelita Albert Einstein e do Institute for Healthcare Improvement (IHI), com o apoio do Ministério da Saúde, a ser implementado em hospitais privados e públicos, na forma de projeto-piloto, para testar estratégias visando à melhoria da atenção ao parto.

Em Minas Gerais, o HMC é um dos hospitais selecionados no grupo de seguidores. Neste mesmo grupo estão ainda a Santa Casa de Misericórdia de Barbacena e o Hospital Nossa Senhora das Dores de Ponte de Nova.
Os hospitais privados selecionados para o projeto-piloto em Minas são: Hospital Mater Dei (BH), Nova Lima Hospital Vila da Serra (Nova Lima) e Hospital e Maternidade Santa Paula (Pouso Alegre). O Hospital das Clínicas de Uberlândia foi o único do SUS escolhido para o projeto-piloto.

OBJETIVO

O objetivo do projeto é mudar o modelo de atenção ao parto, promovendo o parto normal, qualificando os serviços de assistência no pré-parto, parto e pós-parto e favorecendo a redução de cesáreas desnecessárias e de possíveis eventos adversos decorrentes de um parto não adequado. Com isso busca-se reduzir riscos desnecessários e melhorar a segurança do paciente e a experiência do cuidado para mães e bebês.

PRÓXIMOS PASSOS
Os próximos passos a serem dados para formalizar a inclusão do projeto “Estímulo ao Parto Normal” são a assinatura do termo de adesão dos hospitais que participarão do projeto-piloto e do termo de cooperação com os hospitais do grupo seguidor, no qual se inclui o HMC.

Além disso, a instituição deverá desenvolver um dos três modelos assistenciais alternativos, a serem customizados, testados e aperfeiçoados junto com os hospitais piloto ao longo de 18 meses; criar manuais com a metodologia desenvolvida e as recomendações resultantes dos resultados observados; e disseminar os modelos assistenciais desenvolvidos para transformação da atenção a parto e nascimento na saúde suplementar no País.

EPIDEMIA DE CESÁREAS
A iniciativa da ANS, do Hospital Albert Einstein e do Institute for Healthcare Improvement (IHI) ocorre num contexto em que a taxa de cesarianas na saúde suplementar é de 84% e na saúde pública chega a 40%. Segundo os parceiros da iniciativa, não há justificativas clínicas para taxas tão elevadas. “São números alarmantes e que apontam para uma verdadeira epidemia de cesáreas no Brasil”, avalia a ANS.

Quando não tem indicação médica, a cesárea ocasiona riscos desnecessários à saúde da mulher e do bebê: aumenta em 120 vezes a probabilidade de problemas respiratórios para o recém-nascido e triplica o risco de morte da mãe. Outro motivo que leva à realização da campanha é que cerca de 25% dos óbitos neonatais e 16% dos óbitos infantis no Brasil estão relacionados à prematuridade.

Estudantes de Fisioterapia dão orientação às gestantes
FABRICIANO –
O curso de Fisioterapia do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais (Unileste) realiza, a partir desta sexta-feira (27), uma série de sete encontros com gestantes na Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Mangueiras, em Coronel Fabriciano. A iniciativa integra as ações da disciplina Estágio em Saúde Coletiva, supervisionada pelo professor Cristian de Souza Freitas.

“Os encontros ocorrerão sempre às sextas-feiras, das 9h30 às 10h30, na própria UBS. O objetivo principal é criar um ambiente de conversas e orientações em que as futuras mamães possam sanar suas dúvidas sobre os cuidados tanto delas, quanto de seus filhos, durante a gravidez e após o nascimento”, explica o professor Cristian de Souza Freitas.

As atividades se estenderão até julho. Os encontros vão ocorrer nos dias 10 e 24 de abril, 15 e 29 de maio e também nos dias 19 de junho e 3 de julho. As orientações serão promovidas pelas estudantes do 9º período do curso de Fisioterapia do Unileste: Danielle Cristina Farias da Silva, Janaína Fernandes e Laila Carvalho Costa.

“Esperamos contribuir com as gestantes discutindo sobre as crenças que rodeiam a gestação, conversando sobre seus valores e tentando discernir sobre suas angústias, medos e dúvidas”, diz a estudante Danielle Cristina Farias da Silva.

Segundo as estudantes, o trabalho consiste em uma proposta de intervenção com o objetivo de contribuir para o modelo assistencial de saúde na busca de um processo de humanização do atendimento.

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