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Governo Dilma mantém recorde de aprovação de 62%

Presidenta Dilma Rousseff durante oferenda floral no túmulo do soldado desconhecido   
(Crédito: Roberto Stuckert Filho/Presidência da República)

BRASÍLIA – A aprovação do governo Dilma Rousseff ficou estável em dezembro. No total, 62% da população avaliaram a gestão como boa ou ótima – mesmo índice registrado em setembro pela pesquisa encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) ao Ibope, que teve o último levantamento de 2012 divulgado ontem (14). A estabilidade na avaliação se manteve também no que se refere ao percentual de pessoas que consideram o governo regular (29%) e ruim/péssimo (7%).

Apenas o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no segundo mandato, obteve avaliação mais alta no mesmo período: 73%. Em dezembro de seu segundo mandato, o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi avaliado como bom ou ótimo por 25% da população. Para 59% dos entrevistados, o governo Dilma é igual ao governo Lula, enquanto 29% o considera pior, e 19%, melhor.

MODO DE GOVERNAR
Já a aprovação do modo de governar da presidenta subiu um ponto percentual, passando dos 77% registrados em março, junho e setembro, para 78% em dezembro. Estável e em patamar elevado ficou também a confiança da população em Dilma, com 73% em dezembro (mesmo índice registrado em setembro).

Houve estabilidade também na expectativa positiva das pessoas em relação ao restante de governo, com 62% (ótimo/bom) – mesmo índice da pesquisa anterior. Em relação às áreas de atuação, o combate à fome e à pobreza registrou recorde de aprovação (62%), bem como as medidas para conter o desemprego (56%). A área da saúde foi a pior avaliada, com apenas 25% de aprovação. Impostos e segurança pública registraram 30% de aprovação; taxa de juros, 41%.

NOTÍCIAS
O índice de pessoas que consideram as notícias recentes mais favoráveis ao governo registrou queda de 29%, em setembro, para 24% em dezembro, enquanto 18% consideram as notícias foram desfavoráveis.

Para 23%, as notícias mais lembradas foram sobre o julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF). O anúncio de redução do custo de energia elétrica foi citado por 14% dos entrevistados, e 10% citou a Operação Porto Seguro, da polícia Federal, e as referentes ao contraventor Carlinhos Cachoeira.
A Pesquisa CNI/Ibope fez 2.002 entrevistas em 142 municípios entre os dias 6 e 9 de dezembro. A margem de erro é 2 pontos percentuais, e o grau de confiança, 95%.


Crise na Europa é tema de conversa com Putin
Brasília
– A presidenta Dilma Rousseff manifestou ontem (14), em conversa com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, preocupação quanto às medidas de austeridade que vêm sendo impostas aos países da Europa que enfrentam crise financeira. Além de economia, os dois presidentes também conversaram sobre temas da agenda internacional e cooperação entre Brasil e Rússia nas áreas de ciência e tecnologia.

“[Pretendemos] manter profundo diálogo sobre a reforma no Fundo Monetário [Fundo Monetário Internacional] e nas instituições financeiras internacionais para que seus órgãos reflitam a configuração do mundo de hoje”, disse a presidenta em declaração à imprensa após se reunir com Putin, em Moscou.

A presidenta também assinalou ao líder russo a necessidade de manter políticas que assegurem a promoção do emprego e o incentivo ao crescimento como caminho para superar a crise.
A presidenta se reuniu com o primeiro-ministro da Rússia, Dmitri Medvedev, e fez um convite para que ele visite o Brasil. Ontem, o convite foi estendido a Vladimir Putin. Dilma fica em Moscou até hoje (15).

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