Cultura

Galeria Hideo Kobaysahi abriga exposição Conversas

IPATINGA – Na próxima quarta-feira (24), a Galeria Hideo Kobayashi do Centro Cultural Usiminas recebe a exposição “Conversas”, que faz parte das atividades em comemoração aos 10 anos do Centro de Experimentação e Informação de Arte (Ceia) e marca o encerramento do Projeto Conversas, realizado pela Secretaria de Estado de Cultura de Minas, por meio da Fundação Clóvis Salgado.
A exposição reúne obras de três artistas selecionados para a Residência Artística da Fundação Clóvis Salgado – Estandelau dos Passos, Lucas Carvalho e Mariana Rocha – realizada durante o segundo semestre de 2011, e obras de quatro convidados – Marc Davi, Inácio Mariano, Raquel Versieux, Sara Lambranho – da Residência CA-BRA (Centro-América/Brasil), atividade que, no mês de outubro de 2010, reuniu artistas brasileiros e da América Central em Belo Horizonte. 
As obras ficarão expostas até 3 de março, de terça a sábado, das 10h às 21h. A entrada é gratuita. As escolas interessadas em agendar uma visita orientada podem se inscrever pelo telefone 3829 9654.
A exposição tem curadoria dos consagrados artistas Marcos Hill e Marco Paulo Rolla, que farão um bate-papo com o público no dia 24/01, às 19h, na Galeria Hideo Kobayashi. Os interessados podem se inscrever na Ação Educativa, pelo telefone 3829 9654. O projeto Conversas conta com o patrocínio da Usiminas por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.
 
AS OBRAS

Durante a Residência, o artista Estandelau dos Passos desenvolveu conexões entre procedimentos da arte urbana e conceitos da arte institucional. Os trabalhos Terra firme riddim – Movimento de um homem só, Preza e Equação de PI são títulos de alguns dos resultados dessa pesquisa.
Lucas Carvalho propõe uma série de trabalhos temáticos e linguagens artísticas variadas, tendo como alguns fundamentos principais, a investigação da espacialidade na pintura, o uso de jogos de linguagens e da escrita em detrimento da imagem. Suas obras promovem a interatividade com o espectador.
Os trabalhos propostos pela artista Mariana Rocha tratam da ruína do corpo e da nossa condição de Ser-para-a-morte. A artista tem por escopo cartografar um território que lhe é alheio, pois visa trabalhar o próprio desaparecimento.
Os dois trabalhos apresentados por Inácio Mariani (“Co-criação” e “Alguns centímetros de matéria atmosférica inspirados, expelidos, digitalizados e impressos”) são performances realizadas a partir de dispositivos de captura digital em que a relação entre indivíduo e contexto é fundamental.
O artista Marc Davi propõe uma expansão do significado da cor: sobre um campo de tecidos azuis, objetos vermelhos vibram – seja pelo embate cromático, seja pelo discurso do artista, representado pela gravação de sua voz.
Raquel Versieux propõe uma pausa para reflexão de dois fluxos: linhas de montagem e estradas, tendo como base a criação de 60 milhões de carros de passeio foram fabricados no mundo em 2011.
E a artista Sara Lambranho “½ ambiente” é um vídeo em que a câmera no centro de um parque num giro de 360° filma o uso de utensílios e máquinas de manutenção de jardins. Na panorâmica, o som de cada um dos utensílios entra no vídeo na medida em que aparecem, até que ao final, a imagem do parque vazio, tem o ruído de todos os aparelhos aludindo a uma floresta tomada por bichos de diferentes espécies.

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