Cidades

Fabriciano propõe reajuste de 6,3%

Representantes dos servidores públicos e da administração durante reunião de negociação salarial

FABRICIANO – Nesta quinta-feira (9), a Prefeitura de Fabriciano apresentou ao Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Coronel Fabriciano (Sintmcelf) a proposta de reajuste de 6,3% para os servidores públicos municipais. Com a aprovação da proposta, o pagamento poderá ser efetuado em três parcelas: 2% em setembro, 2% em outubro e 2,3% em novembro. O reajuste seguiu o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2014.

Representando a Administração Municipal, participaram da reunião o secretário de Finanças, Erivaldo Andrade; o procurador Geral, Luís Henrique Ribeiro; o secretário de Governo, Rogério Thomaz e o secretário de Administração, Fábio Azevedo. Representando os servidores, participaram a presidente do Sintmcelf, Sirlene Vaz de Moura; o assessor de Comunicação, Kleber Willian de Souza; e os diretores Gilberto Lourenço, Alexandre Lopes Ferreira e Maria das Dores Ferreira.

Para a prefeita de Fabriciano, Rosângela Mendes, o reajuste reafirma o compromisso da Administração Municipal com a valorização dos servidores municipais. “Mesmo diante das dificuldades que os municípios brasileiros têm enfrentado, devido ao atual cenário econômico, Fabriciano cumpre sua parte, mais uma vez, concedendo o reajuste”, afirma a prefeita.

QUEDAS NAS RECEITAS

Devido à queda dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), o aumento de 6,3% proposto pela Prefeitura não se estenderá aos servidores da Educação.

“Caso haja uma evolução no repasse de recursos do Fundeb, o município voltará a negociar com o sindicato. O reajuste também não se aplicará aos agentes sanitários e comunitários de saúde, já que o vencimento desses servidores segue o reajuste do piso nacional instituído pelo Governo Federal”, explica o secretário de Finanças, Erivaldo Moreira.

Ainda segundo o secretário, Fabriciano registrou, em 2015, queda de cerca de 6% nas receitas, comparado ao mesmo período em 2014, contabilizando a inflação. “A principal causa dessa queda é a crise econômica, que desaqueceu a economia, e a consequente redução nos repasses de recursos dos Governos Federal e Estadual”, contextualiza Erivaldo Moreira.

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