Cultura

Exposição Tradição e Contemporaneidade ganha sequência com Ângela Ataíde

IPATINGA – Está em cartaz na Estação Memória a mostra “Impressões”, da artista plástica Ângela Ataíde, que dá sequência ao projeto Exposição Tradição e Contemporaneidade, lançado pelo Clube Dançante Nossa Senhora do Rosário, em parceria e curadoria da artista visual Rosane Dias. A iniciativa consiste na exibição de trabalhos assinados por artistas selecionados via edital na Estação Memória e no Museu Congado do Ipaneminha.

Ângela Ataíde apresentará quatro painéis – Personas do feminino, produzido a partir da mistura de tinta acrílica, pó de mármore e folha de ouro; Floral, criado a partir da técnica de pintura fluida, com aplicação de tinta sem as pinceladas tradicionais, mas por derramamento, borrifos e outros métodos insólitos. Fiel à associação de materiais inusitados, Ângela emprega em suas telas tinta spray, tinta PVA, resina, cera de abelha, pigmentos de fogo, folha de ouro e de espelho. Ainda em relação aos processos de criação, a artista usa também a encáustica, com o uso de cera como aglutinante de pigmentos formando uma mistura densa e cremosa aplicada com pincel ou espátula quente. As obras medem entre 70 X 90cm e 160 X 100 cm.

ESCULTURAS

Duas esculturas da série Mulheres, Casal e Vênus Alada em bronze patinado completam o conjunto de obras que Ângela levará para a Estação Memória, além de Carlos Drummond de Andrade produzida a partir da técnica ferro reconstituído, que mistura pó de ferro e resina. “Essa escultura é apresentada em um banco de madeira, com espaço para os visitantes se assentarem para contemplar a obra e posar para fotos”, conta Ângela Ataíde, antecipando que a mostra vai até 3 de fevereiro.

IPANEMINHA

No Museu do Ipaneminha, nos dias 31 de janeiro a 10 de fevereiro será realizada a mostra Desato em nós, da fotógrafa Tatiane Carvalho Bispo. Nos dias 14 a 24 de fevereiro, também no Museu do Ipaneminha, estará em cartaz a exposição Vênus, trazendo pinturas da fabricianense Mônica Silva Jacinto Gomes Valoide. De 7 a 17 fevereiro, na Estação Memória, Wenderson Godoi colocará em cena o Re-memorar – Coleção Acervo Cultural. De 28 de fevereiro a 11 de março, Dani Dornelas, exibirá no Museu do Ipaneminha, Memória em Chita – parede criativa, na categoria Fotografia e Fernanda La Noce encerrará a série de mostras com o ensaio fotográfico Aves Invisíveis, na Estação Memória, de 21 de fevereiro a 4 de março. E o artista Marcílio Amâncio da Mercês Caldeira, está entre os expositores selecionados via Edital que de 13 a 23 de março, encerra a exposição  no Museu do Ipaneminha pinturas que têm como tema Proteção à Biodiversidade.

OCUPAÇÃO DE ESPAÇOS

“A Exposição Tradição e Contemporaneidade tem como objetivo ocupar os espaços da região com manifestações artísticas e culturais que despertem na comunidade o sentimento de pertencimento, valorização e salvaguarda da memória do patrimônio cultural material e imaterial”, segundo a curadora da exposição, Rosane Dias, Bacharel em Pintura pela Escola de Belas Artes da UFMG e formada em Artes Plásticas e Contemporaneidade pela UEMG.

A Exposição Cultural Tradição e Contemporaneidade faz parte dos microprojetos que se concretiza por meio do Edital 01/2021 Modalidade Seleção de Propostas – OSC Clube Dançante Nossa Senhora do Rosário – Congado do Ipaneminha, junto à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, tendo em sua produção Shirley Maclane e Marlene Brum,  na curadoria Rosane Dias,  e Goretti  Nunes na assessoria de comunicação.

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