O deputado Durval Ângelo disse que testemunhas dos crimes estão sob proteção fora do Estado de Minas
IPATINGA – O deputado Durval Ângelo (PT), presidente da comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, reiterou ontem as declarações do Chefe da Polícia Civil em Minas Cylton Brandão de que teria acertado medidas imediatas para que o trabalho de investigação entre em novas etapas. Brandão garantiu o surgimento, nos próximos dias, de “novidades às investigações que estão atacando a raiz de problemas antigos e causadores de intranquilidade para a população”.
Segundo Durval novas prisões de agentes de segurança envolvidos em crimes vão continuar ocorrendo na região, incluindo integrantes de escalões superiores das corporações policiais. “Estas prisões são uma vitória porque começam a colocar fim a longo e tenebroso período de impunidade na história policial do Vale do Aço”, disse o deputado.
JUDICIÁRIO
Ele assegurou que o Tribunal de Justiça de Minas Gerais se colocou à disposição dos delegados responsáveis pelas investigações em Ipatinga, para que eles sejam atendidas em todas as medidas solicitadas para garantir o bom andamento das investigações. “O presidente do TJMG desembargador Joaquim Herculano Rodrigues nos garantiu que todo o empenho será feito para garantir que as apurações sejam feitas da melhor maneira de forma a se chegar a inquéritos bem elaborados e que a Justiça vai colaborar para solucionar os casos impunes”, disse o deputado.
TESTEMUNHAS
Durval Ângelo disse ainda que pelo menos três testemunhas de crimes cometidos por policiais estão sob programas de proteção da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e foram retiradas de Minas Gerais. “São testemunhas oculares dos crimes e que se dispõem a dar seus depoimentos”, disse o deputado Durval Ângelo.
