Policia

Defesa consegue adiar julgamento de goleiro

Bruno retorna para a penitenciária após ter julgamento adiado      (Crédito: Maurício de Souza/Hoje em Dia)

(Da Redação) – Novas decisões marcaram o terceiro dia do júri popular no Fórum de Contagem. Uma manobra da defesa levou a justiça a adiar o julgamento do ex goleiro Bruno Fernandes. Ele só vai sentar nos bancos dos réus de novo em março do ano que vem. Após a nova data ser pronunciada pela juíza Marixa Fabiane, Bruno foi retirado do plenário e foi levado novamente para a penitenciária Nelson Hungria. O júri continua para dois outros réus no processo: Luiz Henrique Romão, o Macarrão, e Fernanda Gomes de Castro, ex-namorada do goleiro.
Inicialmente, a juíza havia anunciado que o novo júri ocorreria em janeiro, mas considerou ser difícil compor o corpo de jurados no início do ano e que fevereiro é um mês curto, principalmente por causa do Carnaval.

SESSÃO
Bruno e Macarrão entraram no salão às 9h da manhã. No espaço marcado para os réus, o goleiro sentou na frente e Macarrão no último banco. O lugar do meio ficou reservado para Fernanda. Bruno que permaneceu sério durante todo o tempo, foi logo cercado por seus advogados. Francisco Simim, que era advogado auxiliar e ficou responsável pelo caso depois de Rui Pimenta ser destituído pelo jogador, comunicou à juíza que a partir de agora o advogado Lúcio Adolfo Silva é responsável pela defesa do goleiro.

Marixa Fabiane aceitou o novo advogado, mas, logo em seguida Lúcio Adolfo declarou não ter condições de fazer agora a defesa alegando total desconhecimento e estratégia da defesa para mudar os rumos do julgamento. “Não foi uma manobra, foi uma necessidade. Eu não vi o processo gente. É um monumento de quase 15 mil páginas que eu não li nenhuma linha e que vou me debruçar em cima dele”, explica.
Simim contradiz a versão apresentada por Lúcio Adolfo e garantiu que o desmembramento foi sim uma estratégia utilizada pela defesa de Bruno. “É estratégia sim, nós precisávamos tirar o Bruno e nós conseguimos o nosso objetivo.

Ainda tem um habeas corpus a ser julgado em Brasília”, disse Simim, se referindo ao pedido de soltura impetrado pela defesa do goleiro no Supremo Tribunal Federal (STF) e ainda não julgado. Segundo o advogado, o novo defensor será o único representante de Bruno no plenário. Mas, nos bastidores, Simim disse que toda a equipe continua trabalhando pela defesa do goleiro.

PRIMEIRA TENTATIVA
A primeira tentativa de tentar adiar o julgamento ocorreu anteontem (20), quando o goleiro Bruno pediu a destituição de seus advogados Rui Pimenta e Francisco Simim. A juíza Marixa aceitou o pedido de saída de Pimenta, após o jogador alegar que não se sentia seguro para continuar com ele, mas, negou o de Simim.

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