Cidades

Debate chega à Regional VII

IPATINGA – Foi realizada na quarta-feira (27), no bairro Bethânia, a última audiência itinerante sobre o projeto de lei 179/13, que trata da revisão do Plano Diretor de Ipatinga.
Com registro de menor público, o debate ocorreu em torno de assuntos já tratados em reuniões anteriores, como o plantio de eucalipto em área rural e a verticalização do bairro Cariru.

“Mas é sempre bom ouvir a comunidade, e há contribuições que serão estudadas tecnicamente e colocadas sob forma de possíveis emendas no projeto por conta de várias solicitações”, explicou o presidente da Câmara, Werley Glicério, Ley do Trânsito (PSD), que anunciou que a última das audiências, que ocorre dia 10 de março, no plenário da Câmara, deve começar mais cedo, para atender a um maior número de pessoas.

As audiências têm como intuito colher informações dos presentes a fim de compor o projeto original, sob forma de emendas, e conhecer, na prática, o que está descrito no projeto. “Uma forma de revisar as solicitações feitas, à época da concepção do projeto, pelos próprios moradores das regionais (conjunto de bairros) e oportunizar que a população se expresse novamente e dê ciência aos parlamentares dos desejos de mudanças e melhorias para seus bairros”, analisou a técnica da Câmara, engenheira Shirley Mello.

REIVINDICAÇÕES

Dentre os registros dos presentes, foi solicitada a implantação de escola de qualidade na Regional 7. “A falta de escola de segundo grau afeta diretamente o trânsito e a vida dos moradores que têm que ir para o lado contrário em que residem para estudar”, comentou a conselheira das cidades, Adma Márcia.

Já a advogada Hérica Portela esclareceu que é necessário que se observem as áreas públicas que vêm sendo invadidas em diversos bairros do município. “Enquanto a cidade vive atualmente uma onda de invasões, há espaços nobres, em bairros nobres, invadidos por empresas. Outros locais são invadidos pelo comércio, o município precisa agir, porque a cidade está engessada, sem crescer, e precisamos propor medidas que retomem o crescimento”, comentou.

As nascentes também foram lembradas. Apenas a zona rural abriga 80% das nascentes do município. Muitos moradores estão preocupados com a ação do homem e de empresas que, segundo eles, não têm a devida atenção com as águas. Trânsito caótico e necessidade de transporte público de qualidade também foram mencionados.

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