Cultura

Curta produzido por alunos de BO marca último dia da mostra

Grão Fotografia

IPATINGA – A Mostra de Cinema de Ipatinga – Cinedocumenta, trouxe, na noite do último domingo (1), em sua programação de encerramento, a exibição de “Waterfall dark”, curta produzido pelos alunos da oficina de audiovisual Cocriativa. O filme, em forma de jogo, é um convite à reflexão sobre a utilização da água sem desperdício.
Após a apresentação do filme, os alunos receberam certificado de participação no curso, que foi ministrado pelos produtores, Gabriela Gois e Vinicius Cabral. A dupla contou com o apoio de Vitor Drumond na produção de “Waterfall dark”.

A entrega dos certificados foi feita por Márcia Rocha, Analista de Relações Institucionais do Instituto Cenibra, patrocinadora da Cinedocumenta, via Lei Federal de Incentivo à Cultura.
Ainda no encerramento da Mostra, realizado na Praça Severo Lourenço da Costa, em Belo Oriente, foi exibido “No Meio do Rio, Entre as Árvores”, de Jorge Bodanzky. A atração foi antecedida por “Flor Brilhante e as Cicatrizes da Pedra”, de Jade Rainho, exibido na comunidade do Achado. A sessão foi comentada pelo jornalista e documentarista Sávio Tarso.

BALANÇO

Em cinco dias da Mostra de Cinema, passaram pelas telas da Cinedocumenta mais de 20 filmes vindos de todo o Brasil e nos mais diversos formatos. Muitas obras foram apresentadas por seus próprios diretores vindo de outros Estados, como foi o caso de “Uma História de Amor e Fúria”, longa de abertura do evento, que contou com a participação de Luiz Bolognesi (SP); “Trindadeiros”, do produtor Renato Zakata (SP), que prestigiou toda a programação da Mostra; “Brasil Orgânico”, representado pela diretora, “Lícia Brancher” (SC); “Terra Reinventada” e “Grande Hotel”, filmes exibidos em sessão comentada na Faculdade Pitágoras, por seus respectivos diretores, Júlia Teles (RJ) e Paulo Murilo Fonseca (SP); e “Feito Torto pra Ficar Direito”, de Bhig Villas Bôas (SC), que também participou de sessão comentada sobre o seu documentário.

ITINERANTE

A Cinedocumenta contemplou espaços importantes em Ipatinga, como o Centro Cultural Usiminas, a Fadipa, a Faculdade Pitágoras e a Escola Altina Olívia Gonçalves. Em Belo Oriente, a Mostra de Cinema movimentou a sede e as comunidades de Bom Jesus do Bagre, São Sebastião de Braúnas e Cachoeira Escura, além do Achado, em Santana do Paraíso, onde o evento também foi realizado.

“Podemos afirmar, com toda certeza, que a 11ª Cinedocumenta, mais uma vez, cumpriu com os seus propósitos. Apresentamos ao público filmes importantes da produção nacional, inclusive premiados, como foi o caso do “História de Amor e Fúria”, que conquistou o prêmio Annecy, o maior de animação no mundo, e “Feito Torto pra Ficar Direito”, que, em Belo Oriente, fez sua primeira exibição após ter sido premiado em Mônaco. Tivemos também a exibição de produções locais, obras de diretores que passaram por oficinas da Cinedocumenta. Exibimos ainda um trabalho muito especial criado por filhos de Belo Oriente, “O Canto do Galo”, o “Belo Oriente e o Laço do Boi, de Luana Silva, além do curta produzido pelos alunos da oficina deste ano, um estímulo aos realizadores estreantes”, avaliou o idealizador, realizador e coordenador da Mostra, Éderson Caldas.

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