IPATINGA – O Grupo Curimã retorna ao Vale do Aço trazendo na bagagem um novo projeto musical. O show ‘Samba de Curimã’ propõe a valorização da cultura afro-brasileira, através do resgate de sambas de partido-alto, jongos e pagode de quintal. Trata-se de uma autêntica roda de samba, manifestação muito comum nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, e que começa há algum tempo a ganhar adeptos em Minas, uma forma informal e divertida de tocar e cantar samba, semelhante às jam sessions do jazz. As rodas de samba costumam reunir um grande número de pessoas que cantam e dançam em torno da mesa em que os músicos tocam os instrumentos e cantam.
A ideia do Samba de Curimã começou quando Lis Brasil, uma das idealizadoras do projeto, resolveu unir o útil ao agradável, em outubro deste ano: “A gente queria reunir os antigos companheiros do Nem Secos para tocarmos juntos. E nada mais natural que uma roda de samba, linguagem que a gente ama e sabe fazer melhor. O samba é capaz de unir as pessoas. Neste projeto buscamos leveza e alegria, convidando a plateia para participar, cantando junto, na palma da mão”, explica a cantora.
Em Belo Horizonte, as rodas de samba comandadas pelo Curimã acontecem nas tardes de sábado, na Cantina da Ana, próximo do Estádio Independência. Agora, com o apoio do Espaço Cultural Casa Laboratório, o grupo tem a chance de mostrar o trabalho no Vale do Aço, terra-natal de muitos dos integrantes da trupe. “Há cerca de 3 anos não nos apresentamos por aqui. Nessa reunião de amigos, o objetivo principal é contribuir para que o samba continue eterno. E tem sempre um gostinho especial quando a gente toca na nossa terra, revendo nossos amigos e familiares. Mas é preciso salientar que não trouxemos o time completo. Originalmente tocamos com uma formação de sete músicos, mas por falta de apoio, não pudemos trazer todos eles. Será uma versão compacta”, esclarece Lis.