Cidades

Construção de quiosques no Parque Ipanema começa dia 15

Investidores definem detalhes para início de obras em reunião com técnicos da Prefeitura de Ipatinga

IPATINGA – Os canteiros de obras para construção dos seis quiosques a serem implantados no Parque Ipanema, conforme projeto elaborado pela Prefeitura de Ipatinga, começam a ser montados no próximo dia 15, duas semanas antes da data de aniversário do município. A data foi definida de forma consensual, em reunião realizada na manhã desta quinta-feira (21), com a participação dos investidores e técnicos das secretarias de Obras Públicas (Setop) e de Serviços Urbanos e Meio Ambiente (Sesuma). Durante o encontro, foram esclarecidas dúvidas em torno do plano de execução e definidos os ajustes finais para as intervenções, que deverão ser regidas por regras especiais em função de o espaço se tratar de área de preservação ambiental e também um patrimônio tombado.

PARCERIA

“O papel da Administração é dar todo o suporte necessário para que os serviços deslanchem dentro do cronograma estabelecido e atendam os padrões de exigência definidos no edital de concorrência. Temos todo o interesse de que, ao final do processo, as instalações e equipamentos sejam aqueles que melhor respondam ao interesse público e gerem bem-estar para a população”, pontuou o titular da Sesuma, Agnaldo Bicalho. Entre outros assessores, o secretário estava acompanhado da diretora do Departamento de Meio Ambiente (Deman), Núbia Fernandes, encarregada de interagir mais diretamente com os investidores em suas demandas junto à gestão municipal.

“Nós faremos o que for possível para ajudá-los, no que estiver relacionado à execução do projeto, entendimento de planilha e até mesmo sendo uma ponte entre os investidores e as concessionárias de energia elétrica e água. Queremos que eles entendam que a Prefeitura é uma parceira, e o que puder ser feito para minimizar os impactos e transtornos nós faremos”, acrescentou o secretário.

José Magno: “Como sou assíduo frequentador e admirador do Parque, estamos tratando esse projeto com um carinho especial”

“Sabemos que esta não é uma obra tão simples como parece. Existe toda uma legislação a ser cumprida, quando se trata de uma intervenção feita em área de preservação ambiental. É preciso considerar ainda que o Parque não vai fechar para a construção dos quiosques. Então, também é necessário pensar na comodidade dos usuários”, explicou Núbia.

Reforçando as orientações aos construtores dos quiosques, também participaram da reunião o secretário de Obras Públicas, José Maria Ferreira, e seu Adjunto, Anderson Lage.

SATISFAÇÃO E ENTUSIASMO

O investidor Flávio Neto, representante da Vip Lanches, que ocupará um dos quiosques no módulo do lado direito da lagoa, ao lado dos empresários Igor Pyerre Alves do Carmo e Marcelo Neves Barcellos, avaliou o encontro como positivo e elogiou a condução do processo: “Não imaginava que trabalhar com o poder público seria algo tão organizado como vem sendo. Estou positivamente impressionado com as discussões acerca do início das obras. Demos grandes passos hoje em todos os aspectos, inclusive com subsídios para tocar o projeto da forma mais correta possível”, pontuou. 

Flávio Neto: “Estou positivamente impressionado. Demos grandes passos hoje em todos os aspectos”

O proprietário dos Produtos Boachá, José Magno Rodrigues de Miranda, que ocupará um dos quiosques centrais, ao lado Ipanema Coffee Bar, de investidores de Coronel Fabriciano, também falou de seu entusiasmo com o projeto: “Eu mesmo sou um frequentador assíduo do Parque, um grande admirador, e faço ali religiosamente as minhas caminhadas. Então, existe uma motivação bem especial. Estamos tratando esse assunto com muito carinho, nos esforçando para fazer o nosso melhor”, disse.

QUIOSQUES

Os seis quiosques são divididos em três módulos com área de 386m². O custo estimado de cada unidade é de R$ 132.703,49.

Os investidores ainda estão dialogando sobre formas mais adequadas e racionais para tocar as construções, mas há uma tendência de que eles possam se organizar por módulos. Caso isso venha a se consolidar, é possível que algumas obras avancem mais do que as outras e sejam concluídas mais rapidamente, conforme a capacidade de gerenciamento e execução de cada grupo. O prazo máximo é de seis meses, o que significa que os equipamentos deverão estar à disposição do público antes dos festejos de final de ano. As concessões têm validade de 15 anos.

Cada quiosque terá cozinha, dois banheiros e, ainda, uma área externa protegida por pergolados e guarda-sóis, com acomodação de até 15 mesas.

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