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‘Chegou a hora’, avisa Felipão

Felipão observa Neymar durante o treino de ontem no Itaquerão      (Crédito: Rafael Ribeiro / CBF)

SP – O técnico da seleção brasileira Luiz Felipe Scolari revelou nesta quarta-feira que recebeu mensagens de apoio de dois candidatos à presidência do Brasil, Dilma Roussef e Aécio Neves. Além da atual presidente e do senador, Lula e Fernando Henrique Cardoso também expressaram apoio à equipe que, a partir desta quinta, começa a disputar a Copa do Mundo.

“Quero agradecer em nome da comissão técnica e jogadores à presidente Dilma, ao senador Aécio, ao Lula, ao Fernando Henrique, Gilmar Mendes, entre outros, e aos milhares de torcedores que mandaram cartas e mensagens de incentivo. A todos eles, quero dizer, chegou a hora, vamos todos juntos, é o nosso mundial”, afirmou.

ANSIEDADE
O discurso do treinador emocionou Neymar, que revelou a ansiedade para a abertura da Copa, nesta quinta-feira.
“O final arrepiou, chegou a hora, chegou o momento que todos os brasileiros e o mundo esperam. Espero que hoje passe o mais rápido possível! Estou ansioso sim, mas a felicidade é muito grande de estar onde estou hoje”, disse o atacante.

Neymar também falou sobre o apoio da torcida. Para o craque, atuando no Brasil, a torcida é tão importante quanto os jogadores, talvez até mais.

“Em relação à torcida, a gente espera muito dela, querendo ou não, ela é o 12º jogador. Acho que o principal jogador brasileiro é a torcida. Estamos jogando em casa, e se a torcida estiver do nosso lado 100%, a partida inteira, é difícil ganhar da seleção brasileira” finalizou.

A partida diante da Croácia será às 17h, no Itaquerão.

Kovac diz que Croácia não ficará na defensiva
SP
– Aos 42 anos, Niko Kovac é o segundo técnico mais jovem na Copa do Mundo – Sabri Lamouchi, da Costa do Marfim, é apenas um mês mais novo – e o menos experiente de todos. Tem apenas 10 jogos em sua carreira como treinador: cinco à frente da Croácia sub-21 e outras cinco com a seleção principal. Ainda não perdeu uma partida.

E seu primeiro jogo da Copa do Mundo será justamente contra o Brasil, anfitrião do torneio e maior vencedor da história dos Mundiais. O desafio, porém, não intimida Kovac, que conta com a pressão sobre os donos da casa para surpreender na estreia.

“Este jogo é um grande desafio para nós, assim como um grande prazer abrir a Copa do Mundo com todo o planeta assistindo. O Brasil é extremamente favorito. Espero que eles ganhem o torneio. Mas eles também estão enfrentando um peso inimaginável vindo da torcida. Sim, todos eles jogam em grandes clubes, mas a pressão não pode ser comparada a essa. Se temos que enfrentar o Brasil, então eu acho que o melhor para nós é que seja no primeiro jogo”.

Em que se baseiam as esperanças da Croácia? “Em alguns aspectos, o Brasil não é mais forte que nós. Nós teremos uma resposta para o seu jogo”, respondeu lentamente e em voz baixa. “Temos que neutralizar a pressão inicial e levar o jogo para a direção que nos convém. A Croácia nunca estacionou o ônibus [dentro da área, jogou na retranca] contra ninguém e não começará a fazer isso agora. Pelo menos é o que eu espero, porque as coisas nem sempre saem do jeito que você quer, não importa o quão bom seja o seu plano”.

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