Cidades

Câmara aprova R$ 28 milhões em projetos de suplementação

Vereadores aprovaram nove projetos de remanejamento de verbas pedidos pela Prefeitura de Ipatinga

 

IPATINGA – Durante reunião ordinária realizada ontem (20), no plenário da Câmara de Ipatinga, os vereadores aprovaram vultosos remanejamentos de verbas pedidos pelo governo Robson Gomes (PPS).
Ao todo, nove projetos de suplementação somam R$ 28,7 milhões. O maior deles é de R$ 19,8 milhões que, segundo o vereador Agnaldo Bicalho (PT), vai servir para pagamento de pessoal.
“Votamos favorável para garantir que os servidores recebam em dia, e até mesmo o pagamento antecipado do 13° salário, que no funcionalismo público ocorre em julho. Nossa preocupação é com o servidor público”, justificou o petista.
Com vistas a reforçar as dotações na área da Educação, a Prefeitura encaminhou ao Legislativo os projetos n° 92/12 – no valor de R$ 3,2 milhões – e o de n° 64/12, no qual destina R$ 2,3 milhões para o setor.
“Essas são verbas destinadas à educação. Temos ciência de que as escolas estão sem equipamentos suficientes para funcionar, faltando inclusive cadeiras. Agora a Prefeitura está garantindo recursos para isso. Mais uma vez o governo demonstra que não sabe planejar suas ações”, avaliou.
No valor de R$ 107 mil, o projeto de lei n° 88/12 determina aplicação do recurso na aquisição de gêneros alimentícios para atender ao programa de alimentação escolar do ensino fundamental.
O Projeto de n° 89/12 – no valor R$ 773 mil – também se destina à aquisição de gêneros alimentícios, tendo em vista um superávit apurado pela administração de repasses feitos pelo governo federal no ano passado.
Já o crédito adicional suplementar de n° 87/12, contendo R$ 1,2 milhão, é para gastos com publicação de atos governamentais na Imprensa Oficial de Minas para regularização de precatórios dos exercícios de 2010 e 2011.

DILIGÊNCIAS
Além dos R$ 28,7 milhões votados durante a reunião de ontem, o Executivo tem outros quatro projetos aguardando votação na Secretaria da Casa. Esses projetos foram diligenciados pelos vereadores devido a dúvidas levantadas pelas comissões legislativas.
Um deles prevê a aquisição de um software no valor de quase R$ 2 milhões para a Secretaria municipal de Educação. Ao todos, os projetos retidos somam R$ 5 milhões.
“Foram feitas diligências mesmo sendo gastos na área da educação também. Mas para boa parte dos vereadores eram gastos duvidosos, pois anulam despesas das creches e com a educação de zero a cinco anos para contratar serviços que nesse momento nós entendemos que não são prioritários”, justificou Agnaldo.

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